Investigadores da Universidade do Texas, EUA, desenvolveram uma forma de etiquetar as células tumorais para descobrir como elas evoluem e mudam ao longo do tempo para resistir aos tratamentos do câncer.
Os investigadores explicaram que as células individuais de um tumor partilham alguns traços e características comuns, mas à medida que o tumor se expande, as células também se desenvolvem de maneira diferente e, como resultado, algumas células são mais resistentes à terapia do que outras e mais rápidas a adaptar-se.
A investigação teve como objetivo estudar a história evolutiva da leucemia linfocítica crônica (LLC), como tal, foi criado um método, chamado ClonMapper, que permite a recolha de células resistentes e estudar a sua evolução, sendo possível testar vários tratamentos para medir como as células específicas reagem aos mesmos.
Os investigadores explicaram que esta nova tecnologia permite detectar as células tumorais que mudam ao longo do tempo para estas poderem ser isoladas antes de se propagarem e tornarem o tumor mais perigoso, sendo que, ao isolar as mesmas, é também possível testar os tratamentos mais eficazes.
Os investigadores concluíram que o ClonMapper centrou-se na identificação das células que se estavam a clonar com rapidez e de forma detalhada, o que permitiu uma análise mais precisa da população celular, o que pode auxiliar na criação de planos de tratamento mais personalizados para os doentes.
Fonte: ALERT Life Sciences Computing, S.A.
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