Conheça as condições para doar Sangue
Documentos necessários à doação de sangue
Para doar sangue é necessário apresentar um documento oficial de identidade que contenha foto, filiação e assinatura: carteira de identidade, carteiras de Conselhos de Classe reconhecidos oficialmente, carteira de trabalho, certificado de reservista, passaporte, carteira nacional de habilitação (somente o modelo com foto). Documentos que possuem validade, como o passaporte e a carteira de habilitação, somente serão aceitos dentro do seu período de validade.
Critérios gerais
Idade
Podem doar sangue pessoas entre 18 e 65 anos, 11 meses e 29 dias.
Peso
A doação de sangue é realizada considerando-se um volume máximo por quilo de peso. Para mulheres, o volume máximo é de 8ml /kg e, para os homens, 9ml/kg. A coleta é também proporcional ao volume de anticoagulante em cada bolsa de coleta, razão que limita a coleta de volumes menores de sangue.
Homens: 450ml
Mulheres até 54,9kg: 410ml
Mulheres com 55 kg ou mais: 450ml
O peso será verificado no momento da doação e será descontado 1 kg referente ao peso da roupa.
Estado geral
O candidato à doação deve comparecer em condições plenas de saúde. Assim, se estiver apresentando qualquer sintoma, mesmo que leve, deverá aguardar a melhora para então procurar uma unidade de coleta. Lembrando que a doação é um gesto que permite salvar vidas, mas que não deve e não pode prejudicar a saúde do doador.
Nutrição
O candidato a doador deve se encontrar em boas condições nutricionais, a fim de que seu organismo possa responder adequada e prontamente à doação de sangue. O sangue doado é rapidamente reposto, a partir das reservas de líquido, vitaminas e minerais do corpo. Por isso, caso haja algum déficit protéico-calórico ou vitamínico, deve-se aguardar a normalização do estado nutricional para doar sangue. Caso se observe uma perda rápida de peso acima de 10% do peso inicial, é preciso aguardar três meses após a estabilização para a doação de sangue, mesmo que não se tenha utilizado medicamentos. Se houver perda de peso, sem que a pessoa tenha se submetido a dietas ou condicionamento físico, recomenda-se procurar o médico para averiguar o motivo.
Temperatura
O doador deve estar sem febre. A temperatura será aferida no momento da triagem e não poderá exceder 37° C.
Frequência cardíaca / pulso
Serão avaliados pelo médico. Devem ser regulares e estar entre 60 e 100 batimentos / pulsação por minuto. Fora destes limites, apenas a critério médico.
Pressão arterial
Será aferida no momento da doação. A pressão sistólica (máxima) não poderá exceder 180mmHg ou estar abaixo de 90mmHg; a pressão diastólica (mínima) não poderá exceder 100mmHg ou estar abaixo de 60mmHg. É oportuno lembrar que a pressão arterial pode modificar-se rapidamente em resposta a exercícios físicos e ansiedade. Assim, não fazer esforço vigoroso antes de doar e permanecer tranquilo antes e durante a entrevista evitará que a doação não se efetive devido a uma alteração aguda da pressão arterial.
Candidato portador de hipertensão arterial
Essas pessoas somente poderão doar sangue se estiverem em uso de uma única classe de medicamento que não contraindique por si só a doação (excluindo também medicamentos com associações em suas fórmulas), apresentando níveis pressóricos controlados e sem lesões em órgãos alvo (por exemplo, coração, rins, olhos). Para avaliar tais condições, será necessário, portanto, que o candidato à doação apresente relatório do seu médico assistente comprovando o controle clínico adequado. No dia da doação, a pressão arterial será aferida e a doação apenas será realizada se a máxima estiver abaixo de 140mmHg e a mínima abaixo de 90 mmHg.
Repouso
O candidato deve ter dormido, pelo menos, quatro horas. Idealmente, deve ter dormido dentro do seu habitual, sentindo-se descansado no momento da doação.
Sintomas comuns
• febre (pico isolado) sem outros sintomas associados: aguardar sete dias após a melhora do sintoma;
• febre persistente de origem indeterminada: aguardar diagnóstico ou, no mínimo, três meses sem febre;
• diarreia sem necessidade de uso de antibióticos: aguardar sete dias após a melhora dos sintomas;
• gripe ou resfriado: aguardar sete dias após a melhora dos sintomas.
Alimentação
Para doar sangue o candidato não poderá estar em jejum. Se for doar pela manhã, fazer uma refeição leve, sem gorduras, como café, bolo, pão, cereais e frutas, por exemplo. Após almoço, jantar ou refeições com conteúdo mais gorduroso deve-se aguardar três horas para efetuar a doação. Após refeições gordurosas ou copiosas será necessário aguardar quatro horas. Refeições com elevado índice de gordura, como a feijoada, podem interferir na execução dos exames; assim, sugerimos que nesta situação a doação seja realizada no dia seguinte.
Anemia
O candidato aprovado na triagem clínica para doação será submetido, também, a um exame prévio para identificação de anemia. Os valores mínimos e máximos do micro-hematócrito para liberação da doação são os seguintes:
• Homens: maior ou igual a 40% e menor ou igual a 55%
• Mulheres: maior ou igual a 38% e menor ou igual a 54%
Pessoas portadoras de anemia hereditária (transmitida de pais para filhos) não podem doar sangue. Anemias carenciais (por deficiência alimentar ou perda excessiva de ferro) impedem a doação por um prazo de seis meses, após a normalização dos exames e término do tratamento.
Portadores do traço falciforme (presença de hemoglobina S associada à hemoglobina A no exame de eletroforese de hemoglobina, característico de familiares de pacientes portadores de anemia falciforme ou drepanocitose) podem doar sangue normalmente. Todo o sangue doado é avaliado para a presença de hemoglobina S e quando é detectada sua presença, o sangue é rotulado a fim de que seja utilizado apenas em pacientes que não possuam contraindicação para recebê-lo. Os portadores de traço falciforme não devem doar plaquetas através do método de aférese.
Uso de Medicamentos
Analgésicos, antitérmicos e anti-inflamatórios
O uso de analgésicos comuns não impede a doação; entretanto, o triagista avaliará o sintoma e/ou sinal que motivaram a sua utilização, o que poderá, por si, impedir a doação. Assim, sugere-se que se faça a doação em dias em que não se utilizar medicamentos.
O uso de antitérmicos impede a doação em virtude da febre que motivou a sua utilização. As doenças febris apresentam, cada uma, um período específico para liberação da doação. Deve-se consultar as informações a respeito das doenças infecciosas e reumáticas para esclarecimentos. Febre de origem não determinada e de curta duração exige o prazo de sete dias para que se possa doar sangue.
Anti-inflamatórios contraindicam a preparação de plaquetas por cinco dias e seu uso deve ser informado. A doação exclusivamente de plaquetas está contraindicada nesse período.
Medicamentos anti-inflamatórios: Ácido Acetilsalicílico (AAS, Aspirina, Melhoral, Sonrisal, Alka Seltzer, Engov), Diclofenacos (Voltaren, Cataflan, Deltaren,Tanderil), Meloxicam (Meloxil, Movatec), Piroxicam (Feldene), Fenilbutazona (Butazolidina, Butazil, Reumazine) e similares.
Antiparasitários
Medicamentos para tratamentos de parasitas intestinais (vermes) comuns não impedem a doação. Algumas doenças que podem acometer outros órgãos além do intestino, como, por exemplo, a esquistossomose; apresentam um prazo de inaptidão variável. Verifique as condições nas informações a respeito das doenças infecciosas.
Anti-hipertensivos
Portadores de hipertensão arterial somente podem doar sangue se estiverem um uso de uma única classe de medicamento que não contraindique por si a doação (excluindo também medicamentos com associações em suas fórmulas), estando com os níveis pressóricos controlados e sem lesões em órgãos alvo (pEX . coração, rins, olhos). Para avaliar estas condições será necessário, portanto, que o candidato à doação apresente relatório do seu médico assistente comprovando o controle clínico adequado. No dia da doação, a pressão arterial será aferida e a doação somente poderá ser realizada se a máxima estiver abaixo de 140mmHg e a mínima abaixo de 90 mmHg.
As classes de anti-hipertensivos que não impedem a doação são as seguintes:
É contraindicada a suspensão de medicamentos para a realização de doação de sangue.
Assim, o uso das seguintes drogas impede a doação de sangue, exceto se utilizadas em outras situações que não o controle de hipertensão arterial.
Anticoncepcionais/ hormônios de reposição feminina
Não impedem a doação.
Indução da ovulação
Impede a doação por três meses após o término do tratamento.
Antibióticos
Impedem a doação pelo prazo mínimo de sete dias e de acordo com a vida média da droga. Em algumas situações, em virtude da gravidade da doença de base, a liberação para nova doação poderá ocorrer em um prazo superior. Deve-se verificar as informações a respeito das doenças infecciosas para esclarecimento. O tempo de inaptidão será o maior especificado para cada situação.
Corticoides
• Sistêmicos (comprimidos, xaropes, supositórios ou injetáveis): no mínimo 48 horas após a suspensão. Será avaliada também a doença que motivou seu uso. O tempo de inaptidão será o maior especificado para cada situação.
• Tópicos (cremes ou pomadas): não contraindica a doação. Será avaliada também a doença que motivou seu uso e esta poderá, por si, impedi-la.
Medicamentos teratogênicos
Impedem a doação durante o tempo de eliminação pelo organismo. Alguns destes medicamentos requerem um prazo bastante longo em virtude de apresentarem acúmulo no organismo. Veja o tempo de inaptidão na tabela a seguir:
Medicamentos alergênicos
Medicamentos que se caracterizam por provocar reações alérgicas ou anafiláticas impedem a doação pelo tempo de eliminação do organismo, pois alguns estudiosos acreditam que possam causar reações nos receptores.
Anticonvulsivantes
Quando utilizados para controle de epilepsia, impedem a doação definitivamente. Apto após dois anos de interrupção do uso e sem apresentação de sintomas, quando usado para convulsão até os dois anos de idade, ou de origem febril, metabólica ou pós-trauma.
Homeopáticos
Impedem a doação por 24 horas. Será avaliado o motivo da sua utilização que, por si, poderá impedir a doação por um prazo maior.
Fitoterápicos (plantas medicinais)
Impedem a doação por 24 horas. Será avaliado o motivo da sua utilização que, por si, poderá impedir a doação por um prazo maior.
Medicamentos de ação no sistema nervoso central
Candidatos que façam uso crônico de medicamentos com ação no sistema nervoso central devem solicitar ao seu médico relatório informando sua condição clínica atual e liberação para doação de sangue. Não se recomenda a suspensão do uso de medicamentos com o fim de doar sangue.
Menstruação, gravidez, parto, aborto e amamentação
A menstruação por si não impede a doação. Se a pessoa costuma apresentar cólicas intensas, necessitando uso de medicamentos, aconselha-se doar sangue em um dia em que não se esteja com dor. Não se deve doar se a menstruação estiver atrasada ou houver dúvida quanto a uma possível gravidez. A gravidez impede a doação, pois é um período em que o organismo necessita das reservas de vitaminas e minerais para um bom desenvolvimento do feto e que são utilizadas em caso de doação de sangue.
Após um aborto ou parto normal, é necessário aguardar três meses para doar sangue. A cesariana impede a doação por seis meses.
A amamentação impede a doação até que a criança complete um ano.
Tratamento Dentário
Uso de Bebidas alcoólicas
O uso de bebida alcoólica impede a doação por 12 horas, se não houver sintomas relacionados à sua ingestão. Neste caso, é necessário aguardar a normalização para doar o sangue.
Pessoas que fazem uso de bebida alcoólica diariamente, em uma quantidade maior, não devem doar sangue antes da suspensão do hábito por, pelo menos, seis meses e avaliação por um especialista. Esta restrição ocorre porque o uso frequente de bebidas alcoólicas pode afetar o fígado. O fígado doente pode não conseguir produzir adequadamente os fatores de coagulação. Na doação de sangue, a bolsa é fracionada em, pelo menos, três componentes, dentre os quais o plasma fresco congelado (PFC). O PFC é utilizado para repor fatores de coagulação em pessoas que estejam apresentando sangramento anormal. Assim, se o plasma de uma pessoa com doença hepática (doença do fígado) for utilizado, a transfusão pode não funcionar. Além disso, se o doador não estiver produzindo quantidades adequadas de fatores de coagulação, ele também poderá apresentar um sangramento anormal no local da doação, favorecendo ocorrência de hematomas.
Uso de drogas ilegais
História atual ou pregressa de uso de drogas injetáveis ilícitas (ilegais) é contraindicação definitiva para a doação de sangue, pois é relacionado à aquisição de doenças infecciosas.
O uso de cocaína por via nasal (inalação, cheirar) é causa de exclusão da doação por um período de 12 meses, contados a partir da data da última utilização; em virtude da possibilidade de transmissão de agentes infecciosos também por esta via.
O uso de outras drogas será avaliado pelo triagista durante a consulta.
Tatuagem e maquiagem definitiva
A realização de tatuagem ou de maquiagem definitiva impede a doação de sangue por 12 meses. Este procedimento é relacionado a um risco maior de transmissão de alguns agentes infecciosos.
Acupuntura e piercing
A realização de acupuntura por profissionais autorizados (clínicas e profissionais com autorização da Vigilância Sanitária), em condições de antissepsia (adotando normas de procedimentos para redução da ocorrência de infecções), impede a doação por 72h se não houver sinais inflamatórios locais. Quando realizado por profissionais não autorizados ou sem condição da avaliação da antissepsia, impede a doação por 12 meses.
Piercing (aros metálicos aplicados ao corpo): critérios semelhantes aos da acupuntura - três dias quando em condições de antissepsia adequadas e 12 meses quando não for possível avaliar. Este impedimento decorre do risco de transmissão de agentes infecciosos relacionado a estes procedimentos.
Exames (procedimentos) endoscópicos
A realização de exames endoscópicos (através da utilização de tubos flexíveis para avaliação de cavidades do corpo humano) impede a doação por 12 meses.
Cirurgias
Algumas cirurgias impedem a doação de sangue em virtude da perda sanguínea a que o paciente foi submetido; outras, pela doença que gerou a necessidade da cirurgia. A inaptidão é relacionada também à extensão da cirurgia. Abaixo, algumas cirurgias mais frequentes e seus tempos de liberação. Além destas, outras poderão impedir temporária ou definitivamente a doação de sangue.
Amigdalectomia
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Apto após
três meses.
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Anestesia geral
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Apto após
30 dias considerando-se apenas o procedimento anestésico. Este tempo pode se
prolongar dependendo do tipo de cirurgia realizada.
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Apendicectomia
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Apto após
três meses.
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Artrodese de coluna
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Apto após
seis meses.
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Artroscopia
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Apto após
um ano.
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Cateterismo cardíaco
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Apto após
30 dias.
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Cintilografia
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Apto após
sete dias.
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Cirurgias vasculares complexas
(excetuando-se varizes e traumas vasculares periféricos)
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Inaptidão
definitiva.
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Cirurgias adenoma prostático
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Apto após
três meses.
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Cirurgias cardíacas
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Inaptidão
definitiva.
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Cirurgias de hipófise
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Inaptidão
definitiva.
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Cirurgias de paratireoide
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Apto após
seis meses.
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Cirurgias de suprarrenal:
feocromocitoma
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Inaptidão
definitiva.
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Cirurgias de tireoide
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Apto após seis
meses.
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Cirurgias dermatológicas de pequeno
porte
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Apto 30
dias após alta.
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Cirurgias endoscópicas
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Apto após
um ano.
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Cirurgias ginecológicas de grande
porte
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Apto após
seis meses.
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Cirurgias ginecológicas de pequeno
porte
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Apto após
três meses após alta.
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Cirurgias malformação renal
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Sem
sequelas funcionais: apto após seis meses.
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Cirurgias oftalmológicas com acesso
ao SNC
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Apto após
três meses, sem sequelas.
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Cirurgias oftalmológicas de pequeno
porte (pterígio, catarata, miopia, laser)
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Apto 30
dias após a alta.
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Cirurgias ortopédicas
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Apto após
seis meses.
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Cirurgias patológicas benignas da
mama
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Apto após
seis meses.
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Cirurgias plásticas de médio e grande
porte
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Apto após
seis meses.
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Cirurgia plástica de pequeno porte
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Apto após
três meses.
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Cirurgias urológicas de pequeno porte
(vasectomia, fimose, hipo e epispádia)
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Apto 30
dias após alta.
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Cirurgias varizes de mmii
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Apto após
três meses.
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Colecistectomia
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Apto após
seis meses.
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Colectomia
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Apto após
1 ano.
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Curetagem
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Apto após
seis semanas, se pós-aborto; demais causas, até a cura.
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Diu (dispositivo intrauterino)
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Apto
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Enterectomia
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Inaptidão
definitiva.
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Enxertos heterólogos de tecidos
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Apto após
um ano.
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Esclerose de varizes de mmii
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Apto três
dias após procedimento.
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Esplenectomia
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Inaptidão definitiva.
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Esplenectomia pós-traumática
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Apto após
um ano.
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Exames com contrastes aéreos
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Apto após
30 dias.
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Exames com contrastes baritado
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Apto.
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Exames com contraste iodado
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Apto após
30 dias.
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Extração cálculos
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Apto após
três meses.
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Gastrectomia total e subtotal
(incluindo cirurgia bariátrica e colocação do anel)
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Inaptidão
definitiva.
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Hemorroidectomia
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Apto após
três meses.
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Hepatectomia pós-trauma, doação,
malformação
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Apto após
um ano.
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Hernioplastia
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Apto após
três meses.
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Infiltração articular
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Apto após
15 dias.
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Laminectomia
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Apto após
seis meses.
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Laparoscopia
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Apto após
um ano.
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Laparotomia branca
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Apto após
três meses.
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Lipoaspiração
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Apto após
seis meses.
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Litotripsia (a laser)
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Apto após
30 dias.
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Lobectomia
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Inaptidão
definitiva.
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Mielografia
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Apto após
30 dias.
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Nefrectomia por patologias que não
malformação renal
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Inaptidão
definitiva.
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Nefrectomia pós-trauma, doação,
malformação
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Apto após
seis meses.
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Parto cesariana
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Apto após
seis meses.
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Parto normal
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Apto após
12 semanas.
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Pleurostomia
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Apto após três
meses.
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Pneumectomia
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Inaptidão
definitiva.
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Procedimentos com radioisótopos
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Apto após
sete dias.
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Punção articular
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Apto após
15 dias.
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Punção nódulo mamário
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Aguardar
resultado. Avaliar ocorrência de infecção secundária.
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Ressecção de aneurisma
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Inaptidão
definitiva.
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Ressecção de varizes
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Apto após
três meses.
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Simpatectomia
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Apto após
um ano.
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Tireoidectomia, cirurgias de tireoide
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Apto após
seis meses.
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Toracocentese
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Apto após
seis meses.
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Transplante de córnea
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Inaptidão
definitiva.
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Transplante de duramater
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Inaptidão
definitiva.
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Transplante de órgãos alo e xeno
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Apto após
um ano.
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Traumas vasculares periféricos
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Apto após
30 dias.
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Vagotomia super-seletiva
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Apto após
seis meses.
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Vacinas
Algumas vacinas são produzidas com microrganismos vivos atenuados (enfraquecidos) que não causam doença em pessoas sadias. Em algumas situações em que a pessoa encontra-se debilitada como, por exemplo, quando está em uso de grandes doses de corticoides, em quimioterapia ou com doenças graves como o câncer, a vacina pode levar à ocorrência da doença. Estas vacinas geram um período de inaptidão maior, com o objetivo de que a resposta imunológica do receptor já tenha eliminado o microrganismo por ocasião da doação.
As vacinas produzidas a partir de microrganismos mortos também impedem a doação, porém, por períodos menores; em virtude da possibilidade de ocorrência de reações adversas nos dias subsequentes à sua administração e de reações cruzadas nos exames sorológicos realizados no sangue doado.
Vacina
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Tempo de
Inaptidão
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Vacinas de
Vírus ou Bactérias Vivos e Atenuados
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Pólio Oral (Sabin)
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Três
semanas
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Febre Tifoide Oral
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Caxumba (Parotidite)
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Febre amarela
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Sarampo
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BCG
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Rubéola
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Quatro
semanas
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Varicela (Catapora)
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Varíola
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Vacinas de
Vírus ou Bactérias Mortos, Toxoides ou Recombinantes
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Cólera
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48 horas
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Pólio (Salk)
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Difteria
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Tétano
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Febre Tifoide (Injetável)
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Meningite
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Coqueluche
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Hepatite A
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Peste
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Pneumococo
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Leptospirose
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Brucelose
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Hemophillus influenzae
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Hepatite B recombinante
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HPV
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Influenza (gripe)
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Quatro
semanas
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Outras Vacinas
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Soro Antitetânico
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Quatro
semanas
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Antirrábica profilática
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Antirrábica após exposição animal
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Um ano
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Hepatite B (derivada de plasma)
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Imunoterapia Passiva
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Doenças
Câncer
Em qualquer parte do corpo, impede a doação de sangue em definitivo; exceto se for carcinoma “in situ” do colo do útero ou carcinoma basocelular (tipo de tumor de pele).
Da pele
O triagista irá avaliar a localização e extensão das lesões, além da causa. Algumas doenças podem impedir a doação pelo risco de contaminação do sangue no momento da coleta; outras, por apresentarem uma reação sistêmica. A seguir, algumas doenças mais frequentes e seus tempos de liberação. Além destas, outras doenças dermatológicas poderão impedir temporária ou definitivamente a doação de sangue.
Abscessos
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Apto 15
dias após término do tratamento.
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Acne comum
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Apto.
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Acne rosácea
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Apto 30
dias após término do tratamento.
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Cisto pilonidal
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Inapto por
15 dias
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Eczema alérgico intenso ou grave
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Apto seis
meses após a cura.
Eczemas
alérgicos leves: apto sete dias após o término das manifestações clínicas ou
do tratamento.
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Erisipela
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Apto após 14
dias do término do tratamento.
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Eritema nodoso infeccioso
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Apto após
três meses da cura.
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Eritema nodoso não infeccioso
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Se não
houver contraindicação definitiva pela doença de base (p ex: Crohn,
sarcoidose), apto após seis meses.
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Eritema polimorfo (associado à reação
medicamentosa)
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Inaptidão
definitiva.
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Eritrodermias
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Apto seis
meses após a cura.
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Gangrena
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Inapto,
pelo menos, seis meses após término do tratamento, de acordo com a doença de
base.
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Lesões de pele no local da punção
venosa
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Inapto até
cura.
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Líquen plano
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Apto seis
meses após a cura.
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Micoses
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Apto desde
que não haja acometimento no local de punção.
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Pênfigo
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Inaptidão
definitiva.
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Psoríase
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Pequeno
comprometimento estritamente cutâneo, local de venopunção sem lesões, sem uso
de medicamentos: Apto.
Manifestação
sistêmica, como hemangioma, extensa ou em uso de medicamentos: inaptidão
definitiva.
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Ptiríase rósea
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Apto.
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Ptiríase versicolor
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Apto,
desde que não haja acometimento no local de punção.
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Radiodermatite
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Inaptidão
de acordo com a doença de base
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Úlcera arterial
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Inaptidão
definitiva.
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Verruga comum
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Apto.
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Vitiligo
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Apto.
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Do aparelho digestivo (esôfago, estômago, intestinos, fígado)
Abaixo, algumas doenças mais frequentes e seus tempos de liberação. Além destas, outras doenças gastrointestinais poderão impedir temporária ou definitivamente a doação de sangue.
Cirrose hepática
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Inaptidão
definitiva.
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Colite pseudomembranosa
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Aguardar
30 dias após término do tratamento.
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Colite ulcerativa
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Inapto
definitivo
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Diarreia aguda inespecífica
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Avaliação
de acordo com a etiologia e condição clínica do candidato. Apto sete dias
após a cura, sem repercussão clínica.
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Diarreia aguda
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Diarreia
de provável origem viral: apto após sete dias. Provável origem bacteriana:
Apto após 15 dias. Gastroenterite: ver item correspondente.
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Diarreia crônica
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De acordo
com etiologia
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Diarreia persistente
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De acordo
com etiologia
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Divertículos
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Assintomático:
apto. Crise aguda sem internação: 30 dias após término do tratamento. Com
internação: 3 meses após término do tratamento.
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Doença de Crohn
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Inaptidão
definitiva.
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Esofagite crônica
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Tratamento
inicial: aguardar 30 dias. Tratamento de manutenção e assintomático: apto.
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Estenose esofagiana
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Inapto
definitivo.
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Gastrite aguda
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Se não
houve hemorragia e/ou realização de endoscopia, aguardar 15 dias. Caso
contrário, será considerado tempo de inaptidão relativo à endoscopia.
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Gastrite crônica
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Liberação
de acordo com etiologia. Se inespecífica: considerado tempo de inaptidão
relativo à endoscopia.
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Gastroenterite aguda
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Aguardar
15 dias após cura.
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Hepatite medicamentosa
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Apto seis
meses após a cura. Será avaliada também a realização de procedimentos endoscópicos
e cirúrgicos
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Hérnia hiatal
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Na
ausência de esofagite não há contraindicação.
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Hipertensão porta
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Inapto
definitivo
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Icterícia de etiologia desconhecida
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Inapto
definitivo
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Infarto mesentérico
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Inaptidão
definitiva.
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Litíase biliar
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Apto 30
dias após última crise de cólica biliar.
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Pancreatite aguda, inclusive
medicamentosa
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Apto seis
meses após recuperação. Será avaliada também a realização de procedimentos
endoscópicos e cirúrgicos.
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Pancreatite crônica
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Inaptidão
definitiva.
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Pólipos intestinais
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Será
avaliada realização de colonoscopia.
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Retocolite ulcerativa
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Inaptidão
definitiva.
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síndrome de Gilbert
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Assintomático,
apto. Sintomático: aguardar 15 dias.
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Trombose da veia porta
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Inaptidão
definitiva.
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Úlcera gástrica e duodenal
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Apto após
30 dias do término do tratamento. Será considerado tempo de inaptidão
relativo à endoscopia.
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Do sistema nervoso
Abaixo, algumas doenças mais frequentes e seus tempos de liberação. Além destas, outras doenças neurológicas poderão impedir temporária ou definitivamente a doação de sangue.
Acidente vascular cerebral
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Inaptidão
definitiva.
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Aneurismas intracranianos
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Inaptidão
definitiva.
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Convulsão febril, metabólica ou
pós-trauma
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Apto após
dois anos sem sintomas ou sem medicamentos.
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Convulsão por epilepsia
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Inaptidão
definitiva.
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Depressão
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Verificar
o item sobre uso de medicamentos. A doença deverá estar controlada.
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Derivação ventriculoperitoneal
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Sem
sequela e sem história de infecção recorrente:apto.
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Doença de Alzheimer
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Inaptidão definitiva
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Doença de Guillain-Barret
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Inaptidão
definitiva.
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Doença de Parkinson
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Inaptidão
definitiva.
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Doenças que gerem imputabilidade
jurídica
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Inaptidão
definitiva.
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Enxaqueca
|
Apto se
assintomático e sem uso de medicamentos.
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Epilepsia
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Inaptidão definitiva.
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Esclerose em placa
|
Inaptidão
definitiva.
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Esclerose lateral amiotrófica
|
Inaptidão
definitiva.
|
Esquizofrenia
|
Inaptidão
definitiva.
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Hematoma sub e extradural
|
Apto após
um ano sem sequela e inaptidão definitiva se com sequelas.
|
Labirintite
|
Apto 30
dias após crise e sem uso de medicamentos.
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Leucoencefalites progressivas
|
Inaptidão
definitiva.
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Lipotímias
|
Se
sucessivas ou hipotensão prolongada: inapto até esclarecimento.
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Meningite
|
Ver
doenças infecciosas.
|
Miastenia gravis
|
Inaptidão definitiva.
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Neurofibromatose
|
Forma
maior: inaptidão definitiva. Forma menor: apto, desde que não acometa a área
de punção.
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Nistagmo/outros movimentos
irregulares do olho
|
Avaliar
doença de base para definição do tempo de inaptidão
|
Paralisia cerebral
|
Inaptidão
definitiva.
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Paralisia de bell
|
Apto.
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Psicoses
|
Inaptidão
definitiva.
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Traumatismo craniano
|
Apto após
um seguir ano sem sequela e inaptidão definitiva se com sequelas.
|
Do aparelho urinário (rins, bexiga)
A seguir, algumas doenças mais frequentes e seus tempos de liberação. Além destas, outras doenças do aparelho urinário poderão impedir temporária ou definitivamente a doação de sangue.
Aborto
|
Aguardar
12 semanas.
|
Amamentação
|
Inapto até
suspensão ou 12 meses após parto.
|
Atraso menstrual
|
Mulheres
em idade fértil devem aguardar ocorrência da menstruação ou comparecer após
terem consultado médico e definido diagnóstico. Algumas doenças que
causam alteração do ciclo menstrual podem também impedir a doação.
|
Candidíase
|
Inapto até
sete dias após término do tratamento.
|
Cistite
|
Apto 15
dias após cura sem sintomas.
|
Cistos renais isolados
|
Apto.
|
Clamídia
|
Apto após
sete dias do tratamento
|
Climatério independente de reposição
hormonal
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Apto
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Cólica nefrética
|
Apto após
30 dias do término do tratamento.
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Doenças renais crônicas
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Inaptidão
definitiva.
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DST (doenças sexualmente
transmissíveis)
|
Apto após
um ano do tratamento.
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Endometriose
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Apto
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Glomerulonefrite aguda
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Apto após
30 dias do término do tratamento, sem sequelas.
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Gonococcia
|
Apto após
um ano do tratamento.
|
Gravidez
|
Inaptidão
temporária. Prazo de liberação de acordo com desfecho.
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Herpes simples genital
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Se a
primeira vez que apresenta sintomas, aguardar 12 meses; se for recidiva, apto
após cura das lesões.
|
HPV
|
Apto após
cura das lesões.
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Insuficiência renal crônica
|
Inaptidão
definitiva.
|
Litíase renal
|
Apto se
assintomático e sem uso de medicamentos.
|
Malformação renal
|
Apto, se
não houver alteração funcional.
|
Menstruação
|
Apto
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Nódulo mamário não especificado
|
Avaliação
caso a caso para definição do tempo de inaptidão.
|
Pielonefrite
|
Apto seis
meses após a cura sem sequelas.
|
Punção nódulo mamário
|
Aguardar
resultado. Se houver infecção secundária, deverá aguardar 15 dias após a
cura.
|
Rins policísticos
|
Inaptidão
definitiva.
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Síndrome nefrítica aguda
|
Será
avaliada a doença de base para definição do tempo de inaptidão.
|
Síndrome nefrítica crônica
|
Inaptidão
definitiva
|
Síndrome nefrótica
|
Inaptidão
definitiva
|
Vaginites
|
Apto após
sete dias do tratamento
|
Uretrites
|
Apto 30
dias após a cura, exceto se de origem gonocócica.
|
Uropatia obstrutiva e por refluxo
|
Será
avaliada doença de base para definição do tempo de inaptidão.
|
Salpingites
|
Apto após
três meses, exceto se de origem gonocócica.
|
Do pulmão, brônquios e traqueia (aparelho respiratório)
Abaixo, algumas doenças mais frequentes e seus tempos de liberação. Além destas, outras doenças do aparelho respiratório poderão impedir temporária ou definitivamente a doação de sangue.
Abscesso pulmonar
|
Apto após
1 ano da cura.
|
Asma grave
|
Inaptidão
definitiva.
|
Asma leve (menos de 1 crise/trimestre
controlada com inalatórios)
|
Apto uma
semana após a crise e sem uso de medicamentos.
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Bronquite aguda
|
Apto 15
dias após cura.
|
Corpulmonale
|
Inaptidão
definitiva.
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Doença pulmonar obstrutiva crônica
|
Inaptidão
definitiva.
|
Fibrose pulmonar idiopática
|
Inaptidão
definitiva.
|
Gripe a (H1N1) ou gripe suína
|
Ver item
sobre infecções.
|
Hipertensão pulmonar
|
Inaptidão
definitiva.
|
Micose pulmonar
|
Inaptidão
definitiva.
|
Otite aguda ou crônica
|
Apto 15
dias após cura.
|
Pleurite (exceto se tuberculose)
|
Apto seis
meses apos tratamento.
|
Pneumoconioses
|
Inaptidão
definitiva.
|
Pneumonia intersticial
|
Inaptidão
definitiva.
|
Pneumonia por hipersensibilidade
(alérgica)
|
Inaptidão
definitiva.
|
Pneumonia tratamento ambulatorial
|
Apto três
meses após cura.
|
Pneumonia tratamento hospitalar
|
Sem
drenagem: apto após três meses. Com drenagem: apto após 6 meses.
|
Pneumonite por drogas (amiodarona,
nitrofurantoína, etc)
|
Inaptidão
definitiva.
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Pneumotórax espontâneo
|
Apto após
três meses.
|
Sinusite aguda ou crônica
|
Apto 15
dias após cura.
|
Status asmaticus
|
Inaptidão
definitiva.
|
Trauma torácico (contusão pulmonar,
hemotórax)
|
Apto após
seis meses.
|
Tromboembolismo pulmonar
|
Inaptidão
definitiva.
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Tuberculose miliar
|
Inaptidão
definitiva.
|
Tuberculose pulmonar
|
Apto após
cinco anos do término do tratamento sem sequelas.
|
Infecções
Abaixo, algumas doenças mais frequentes e seus tempos de liberação. Além destas, outras doenças poderão impedir temporária ou definitivamente a doação de sangue.
Actinomicose
|
Apto 60
dias após a cura.
|
Amebíase intestinal
|
Apto após
término do tratamento, assintomático.
|
Amebíase visceral
|
Apto seis
meses após tratamento, com sorologia negativa.
|
Ancilostomíase
|
Apto.
|
Ascaridíase
|
Apto.
|
Babesiose
|
Inaptidão
definitiva.
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Balantidíase
|
Apto após
o término do tratamento e na ausência de sintomas
|
Bartonelose
|
Apto 15
dias após alta.
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Blastomicose
|
Inaptidão
definitiva.
|
Borreliose
|
Apto seis
meses após a cura.
|
Botulismo
|
Apto três
meses após a cura.
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Brucelose
|
Inaptidão
definitiva.
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Candidíase esofageana, oral
|
Apto 30
dias após alta e definida a causa.
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Candidíase genital
|
Ver
doenças genitourinárias.
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Carbúnculo
|
Apto 15
dias após alta.
|
Caxumba
|
Apto 21
dias após a cura.
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Cisticercose
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Neurocisticercose:
apto após tratamento se nunca teve convulsões. Demais formas: apto após
tratamento.
|
Cisto hidático
|
Inaptidão
definitiva.
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Citomegalovirose
|
Apto três
meses após a cura.
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Clamídia
|
Apto 15
dias após a cura.
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Cólera
|
Apto três
meses após a cura.
|
Coqueluche
|
Apto 30
dias após a cura.
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Dengue clássico
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Apto 28
dias após a cura.
|
Dengue hemorrágico
|
Apto seis
meses após a cura.
|
Difteria
|
Apto 15
dias após a cura.
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Doença de Chagas
|
Inaptidão
definitiva.
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Doença de Creutzfeldt-Jakob
|
Inaptidão
definitiva.
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Doença de Lyme
|
Apto seis
meses após a cura.
|
Doença do Oeste do Nilo
|
Apto 60
dias após a cura.
|
Echinococose alveolar
|
Inaptidão
definitiva.
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Encefalites virais agudas
|
Apto seis
meses após a cura, se não ficou com sequelas.
|
Enterovirose
|
Apto após
três meses da cura.
|
Escarlatina
|
Apto 15
dias após a cura.
|
Esquistossomose hepática
|
Inaptidão
definitiva.
|
Esquistossomose hepatoesplênica
|
Inaptidão
definitiva.
|
Esquistossomose intestinal
|
Apto após
tratamento.
|
Esquistossomose outras formas
|
Apto após
tratamento, se não ficou com sequelas.
|
Estafilococcia
|
Apto 15
dias após a cura.
|
Estreptococcia
|
Apto 15
dias após a cura.
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Febre Amarela
|
Apto após
seis meses da cura.
|
Febre tifoide e paratifoide
|
Apto após
três meses da cura.
|
Febres hemorrágicas
|
Apto após
seis meses da cura.
|
Filariose
|
Inaptidão
definitiva.
|
Gripe A Ou Influenza A (H1N1) ou
gripe suína
|
Casos
suspeitos ou confirmados: apto 15 dias após o desaparecimento dos sintomas
Avaliar a
ocorrência de complicações e considerar o tempo de inaptidão correspondente.
Os
contatos de casos confirmados ou suspeitos devem aguardar 15 dias para nova
candidatura à doação.
|
Hanseníase
|
Inaptidão
definitiva.
|
Hbv Infecção
|
Inaptidão
definitiva.
|
Hcv Infecção
|
Inaptidão
definitiva.
|
Hepatite A
|
Apto, se
antes dos 10 anos.
|
Hepatites b, c e d em qualquer idade
|
Inaptidão
definitiva.
|
Hepatite após os 10 anos,
independente da sorologia ou hepatite viral após 10 anos de idade
|
Inaptidão
definitiva.
|
Herpes simples labial
|
Apto após
cura das lesões
|
Herpes zoster
|
Aguardar
seis meses. Será avaliada possibilidade de imunocomprometimento.
|
Larva migrans
|
Apto sete
dias após tratamento.
|
Histoplasmose
|
Apto um
ano após a cura.
|
HIV infecção
|
Inaptidão
definitiva.
|
HTLV infecção
|
Inaptidão
definitiva.
|
Infecções de vias aéreas superiores
bacterianas
|
Apto 15
dias após cura.
|
Infecções de vias aéreas superiores
virais
|
Apto sete
dias após o término do tratamento.
|
Legionelose
|
Apto três
meses após a cura.
|
Leishmaniose cutânea
|
Apto após
seis meses do término do tratamento.
|
Leishmaniose visceral
|
Inaptidão
definitiva.
|
Leptospirose
|
Apto após
seis meses da cura.
|
Malária Febre Quarta (infecção por Plasmodium
malariae)
|
Inaptidão
definitiva.
|
Malária febre terçã
|
Apto após
três anos da cura.
|
Meningite
|
Apto seis
meses após a cura, sem sequelas.
|
Micobactérias atípicas
|
Inaptidão
definitiva.
|
Micoplasma
|
Apto um
ano após a cura.
|
Micoses viscerais
|
Inaptidão
definitiva.
|
Mononucleose
|
Apto após
seis meses da cura.
|
Nocardiose
|
Apto após
60 dias da cura.
|
Oxiuríase
|
Apto.
|
Parvovirose
|
Apto seis
meses após a cura.
|
Peste bubônica (Yersinia pestis)
|
Apto seis
meses após a cura.
|
Poliomielite
|
Apto após
a cura.
|
Rickettsioses
|
Apto 15
dias após alta (com normalização dos exames).
|
Rubéola
|
Apto 14
dias após a cura.
|
Salmonelose
|
Apto 60
dias após a cura.
|
Sarampo
|
Apto 21
dias após a cura.
|
Sars
|
Candidatos
provenientes de área endêmica:- assintomático: aguardar três semanas;
-
sintomático, provável caso: aguardar três meses após término do tratamento;
-
sintomático, caso suspeito: aguardar um mês após término do tratamento;
-
sintomático, excluída possibilidade de SARS: seguir normas de triagem de
rotina.
|
Sepse
|
Apto seis
meses após a cura.
|
Sífilis
|
Apto 1 ano
após o término do tratamento. IMPORTANTE: será realizado um exame sorológico
para detecção da sífilis que poderá ser reativo e impedir novas doações.
|
Tétano
|
Apto após
seis meses.
|
Toxoplasmose
|
Apto um
ano após a cura.
|
Tricocefalíase
|
Apto.
|
Triquinose
|
Apto.
|
Tuberculose Extrapulmonar
|
Inaptidão
definitiva.
|
Varicela
|
Apto 21
dias após a cura.
|
Yersinia Enterocolítica
|
Apto seis
meses após a cura.
|
Dos olhos
Abaixo, algumas doenças mais frequentes e seus tempos de liberação. Além destas, outras doenças poderão impedir temporária ou definitivamente a doação de sangue.
Conjuntivite
|
Apto uma
semana após a cura.
|
Blefarite
|
Apto uma
semana após a cura.
|
Episclerite
|
Será
avaliada doença de base.
|
Esclerite
|
Será
avaliada doença de base.
|
Glaucoma
|
Apto, se
controlado sem medicação. Em uso de medicação: apto após 48hs da suspensão do
medicamento.
|
Hordéolo
|
Apto, uma
semana após a cura.
|
Iridociclite
|
Será
avaliada doença de base.
|
Irite
|
Será
avaliada de base.
|
Neurite óptica
|
Apto, se
não estiver em tratamento. Avaliar doenças de base.
|
Retinopatias
|
Será
avaliada doença de base..
|
Retinose pigmentar
|
Apto.
|
Ttracoma
|
Apto após
12 meses do tratamento se cura sem cicatrizes.
|
Do coração e vasos sanguíneos (cardiovasculares)
Abaixo, algumas doenças mais frequentes e seus tempos de liberação. Além destas, outras doenças poderão impedir temporária ou definitivamente a doação de sangue.
Aneurismas grandes artérias
|
Inaptidão
definitiva.
|
Aneurismas pequenas artérias
|
Inaptidão
definitiva.
|
Angina
|
Inaptidão definitiva.
|
Angioma isolado intracraniano
|
Inaptidão
definitiva.
|
Angioma isolado cutâneo
|
Apto desde
que não atinja área de punção.
|
Angiomas múltiplos
|
Inaptidão
definitiva.
|
Arritmias cardíacas, exceto arritmia
sinusal, bradicardia sinusal e do atleta, extrassistolia, taquicardia sinusal
e Tpsv
|
Inaptidão
definitiva.
|
Arritmia sinusal (alteração da
frequência cardíaca relacionada à respiração)
|
Apto.
|
Bloqueio de ramo direito
|
Apto, se
não houver outras alterações cardiológicas. e eletrocardiográficas..
|
Cardiopatias Graves
|
Inaptidão
definitiva.
|
Coronariopatia
|
Inaptidão
definitiva.
|
Endocardite bacteriana sem sequelas
|
Apto após
dois anos, sem sequelas.
|
Extrassistolia
|
Apto, se
menos de 5 ES/min. Acima de 5 ES/min, será encaminhado para avaliação
cardiológica.
|
Flebite de repetição
|
Inaptidão
definitiva.
|
Infarto agudo do miocárdio
|
Inaptidão
definitiva.
|
Insuficiência arterial
|
Inaptidão
definitiva.
|
Insuficiência cardíaca
|
Inaptidão definitiva.
|
Malformações cardíacas
|
Inaptidão
definitiva.
|
Miocardite
|
Sem
sequelas: um ano. Com sequelas: inaptidão definitiva.
|
Pericardite
|
Sem
sequelas: um ano. Com sequelas: inaptidão definitiva.
|
Ponte intramiocárdica
|
Inaptidão
definitiva.
|
Prolapso válvula mitral
|
Apto, se
ausência de insuficiência valvar e arritmias; caso contrário, inapto
definitivo.
|
Sopro
|
Será
necessário relatório de avaliação cardiológica para definição diagnóstica e
conduta.
|
Taquicardia supraventricular
paroxística
|
Será necessário
relatório de avaliação cardiológica para definição de conduta.
|
Tromboflebite isolada
|
Apto seis
meses após término do tratamento.
|
Trombose arterial
|
Inaptidão
definitiva.
|
Trombose venosa profunda isolada
|
Apto seis
meses após término do tratamento.
|
Valvulopatia congênita ou adquirida
|
Inaptidão
definitiva.
|
Wolf-Parkinson-White
|
Inaptidão
definitiva, exceto se já realizada ablação com relatório médico.
|
Do sangue (hematológicas)
Abaixo, algumas doenças mais frequentes e seus tempos de liberação. Além destas, outras doenças poderão impedir temporária ou definitivamente a doação de sangue.
Agranulocitose medicamentosa
|
Apto após
seis meses.
|
Anemia ferropriva e por outras
deficiências nutricionais
|
Apto após seis
meses.
|
Anemias hereditárias
|
Inaptidão
definitiva.
|
Aplasia de medula
|
Inaptidão
definitiva.
|
Coagulação intravascular disseminada
|
Inaptidão
definitiva.
|
Coagulopatias adquiridas e
hereditárias
|
Inaptidão
definitiva.
|
Esplenomegalia idiopática
|
Inaptidão
definitiva.
|
Hemocromatose
|
Inaptidão
definitiva.
|
Leucemias
|
Inaptidão
definitiva.
|
Leucopenia
|
Será
necessário relatório médico para avaliação da etiologia e definição de
conduta.
|
Llinfomas
|
Inaptidão
definitiva.
|
Mieloma
|
Inaptidão
definitiva.
|
Neutropenia crônica
|
Inaptidão
definitiva.
|
Policitemia
|
Inaptidão
definitiva.
|
Poliglobulia primária
|
Inaptidão
definitiva.
|
Poliglobulia secundária
|
Será
necessário relatório médico para avaliação da etiologia e definição de
conduta; porém, só doará dentro do limite exigido.
|
Porfirias
|
Inaptidão
definitiva.
|
Púrpura trombocitopênica idiopática
|
Na
criança: sem sequelas, apto. No adulto: inaptidão definitiva.
|
Traço falciforme
|
Apto para
doação de sangue total. Aférese: inaptidão.
|
Do aparelho osteomuscular (ossos) e reumáticas
Abaixo, algumas doenças mais frequentes e seus tempos de liberação. Além destas, outras doenças poderão impedir temporária ou definitivamente a doação de sangue.
Artrite Psoriática
|
Inaptidão
definitiva.
|
Artrite Reumatóide
|
Inaptidão
definitiva.
|
Artropatias Infecciosas
|
Apto após
1 ano da cura.
|
Artropatias Inflamatórias
|
Apto no
caso de artrose ou pós traumática após controle dos sintomas.
|
Artrose
|
Apto.
|
Contusão Muscular
|
Apto após
alta médica.
|
Derrame Articular
|
Apto após
a cura. Será avaliada a causa.
|
Doença de Behçet
|
Inaptidão
definitiva.
|
Doença de Wegener
|
Inaptidão
definitiva.
|
Entorse articular
|
Apto após
alta médica.
|
Esclerodermia
|
Inaptidão
definitiva.
|
Espondilite anquilosante
|
Inaptidão
definitiva.
|
Febre reumática
|
Inaptidão
definitiva se com sequela. Sem sequelas, apto dois anos após a cura.
|
Fratura sem cirurgia (gesso)
|
Apto após
15 dias.
|
Gota
|
Apto se
assintomático.
|
Lesão muscular traumática
|
Apto após
alta médica.
|
Lupus eritematoso sistêmico
|
Inaptidão definitiva.
|
Malformação óssea Congênita
|
Apto.
|
Miopatias
|
Inaptidão
definitiva.
|
Miosite
|
Inaptidão
definitiva.
|
Osteomielite aguda
|
Apto dois
meses após a cura.
|
Osteomielite crônica
|
Inaptidão
definitiva.
|
Osteoporose
|
Primária:
apto. Secundária: será avaliada doença de base.
|
Poliomiosite
|
Inaptidão
definitiva.
|
Sarcoidose
|
Inaptidão
definitiva.
|
Tendinites
|
Apto após
alta médica. Secundária: será avaliada doença de base.
|
Das glândulas (endócrinas)
Abaixo, algumas doenças mais frequentes e seus tempos de liberação. Além destas, outras doenças poderão impedir temporária ou definitivamente a doação de sangue.
Adenoma da hipófise
|
Apto se
controlado clinicamente, sem complicações ou fatores associados e sem
história de uso de hormônio de crescimento.
|
Bócio eutireoidiano
|
Apto.
|
Diabetes insipidus
|
Inaptidão
definitiva.
|
Diabetes mellitus tipo I ou II
|
Inaptidão
definitiva.
|
Dislipidemia leve, sem uso de
medicamentos
|
Apto
|
Dislipidemia moderada e grave ou em
uso de medicamentos
|
Inaptidão
até o término do tratamento medicamentoso.
|
Feocromocitoma
|
Inaptidão
definitiva.
|
Hiperaldosteronismo
|
Inaptidão
definitiva.
|
Hiperfunção de hipófise
|
Inaptidão
definitiva.
|
Hiperlipoproteinemias
|
Se
familiar, essencial, inaptidão definitiva.
|
Hipertireoidismo
|
Inaptidão definitiva.
|
Hipoglicemia
|
Apto, se
assintomático.
|
hipopituitarismo
|
Inaptidão
definitiva.
|
Hipotireoidismo
|
Apto após
controle.
|
Insuficiência suprarrenal
|
Inaptidão
definitiva.
|
Obesidade com tratamento não
cirúrgico
|
Em caso de
uso de fórmulas, serão verificadas as substâncias ativas presentes. Se não
houver contraindicação pelo uso de medicamentos, será avaliado o índice de
massa corporal (IMC).
IMC entre
30 e 39,9: apto.
IMC ≥ 40,
será necessária a apresentação de relatório de endocrinologista para avaliação
das condições clínicas e laboratoriais do candidato à doação.
|
Síndrome de Cushing
|
Inaptidão
definitiva.
|
Tireoidite aguda e subaguda
|
Inaptidão
até um ano após cura, sem sequela.
|
Tireoidite crônica
|
Inaptidão
definitiva.
|
Tireoidite autoimune
|
Inaptidão
definitiva.
|
Situações de risco acrescido para aquisição de
doenças transmissíveis pelo sangue
Algumas doenças que são transmissíveis pelo sangue são adquiridas em situações comuns do dia a dia, como, por exemplo, acidentes com contato com sangue e secreções humanas, utilização de drogas e relacionamentos sexuais. Estas situações são avaliadas de maneira individual e sigilosa pelo profissional responsável pela triagem clínica.
Adota-se alguns critérios mais detalhados a esse respeito, além dos estabelecidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Esta conduta tem por base o princípio da proteção à segurança do receptor de sangue. As doenças infecciosas apresentam um período variável para positivação do exame, a partir da sua aquisição. Este período é conhecido como janela imunológica. Para a hepatite C, por exemplo, a janela imunológica pode variar entre 49 a 70 dias. Nesse período, os exames não conseguem detectar a doença, mas se o sangue dessa pessoa for utilizado para transfusão, o receptor deste sangue poderá ser contaminado. É por esta razão que é preciso fazer perguntas íntimas acerca do comportamento sexual dos candidatos à doação de sangue. A triagem clínica permite identificar as pessoas que estiveram expostas a situações de risco acrescido para aquisição de doenças transmissíveis pelo sangue, a partir da avaliação cuidadosa desse comportamento. Assim, o candidato deverá efetuar a doação somente após ter se passado tempo suficiente para que, caso tenha adquirido alguma doença, o exame consiga detectá-la.
Referências
1- RDC 153 – Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Brasília – DF – 2004 – disponível em http://www.anvisa.gov.br/sangue/legis/sangue_componentes.htm#resolucoes
2- A, B, C, D, E de hepatites para comunicadores – Ministério da Saúde, Brasília – DF – 2005 – Disponível em http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/hepatites_abcde.pdf
3- Manual de Normas e Procedimentos de Atendimento ao Doador – Fundação Hemominas – 2010. Aprovação publicada no Minas Gerais em 09/07/2010.