Alimentação Saudável
As
discussões sobre a influência da alimentação na saúde nunca foram tão grandes.
Há muitos conselhos contraditórios sobre o que vem a ser uma alimentação
saudável.
A
boa nutrição é importante para a saúde. Escolher os alimentos certos ajudam a
prevenir doenças cardíacas e alguns tipos de câncer. Os problemas relativos a
alimentação proveem da ingestão excessiva de gorduras saturadas e carboidratos
refinados, excesso de calorias e carência de fibras.
É
necessário melhorar o equilíbrio nutricional e sua saúde.
CARBOIDRATOS
Os
carboidratos são a principal fonte de energia do organismo.
Os
carboidratos são um grupo de substâncias químicas formadas por moléculas
simples, conhecidas como sacarídeos; estes são combinados para formar os dois
principais tipos de carboidratos, açúcares e amidos.
Os
açucares são carboidratos simples, formados por uma ou duas moléculas de
sacarídeos ligadas – são chamados monossacarídeos ou dissacarídeos. Tem sabor
adocicado. Dois dos açucares mais comuns são a sacarose, ou açúcar de cana, e a
lactose, ou açúcar do leite.
Os
amidos são carboidratos complexos, constituídos de no mínimo 10 moléculas de sacarídeos, que devem ser
transformados antes de absorvidas pelo organismo. São encontrados em muitas
plantas alimentícias. Entre as boas fontes de amido estão as frutas, vegetais,
como a batata, e derivados de grãos, como pão, massas e cereais.
Metabolização
dos carboidratos
O
organismo só pode usar a glicose. Todos os carboidratos devem ser transformados
em unidades simples e convertidos em glicose no fígado antes de serem usados.
O
nosso organismo reage ao aumento de glicose no sangue – que ocorre quando
ingerimos carboidratos – liberando insulina pelo pâncreas. Esse hormônio
estimula a captação de glicose nas células. A glicose não necessária à produção
imediata de energia transforma-se em gordura no corpo.
Carboidratos e produção de
energia
A
velocidade com que os sacarídeos são absorvidos, fornecendo assim, energia ao
organismo, depende do tipo de carboidrato ingerido. Só sacarídeos simples são
absorvidos através da parede do intestino, passando para a corrente sanguínea.
Leva tempo para que as enzimas digestivas transformem o amido em moléculas
simples de sacarídeo, enquanto os açúcares são logo absorvidos. O alto conteúdo
de fibras da maioria dos alimentos que contêm amido diminui a velocidade de
absorção e da produção de energia dos carboidratos complexos.
Refinado ou não refinado,
qual é mais saudável?
Os
carboidratos não refinados como pão e macarrão integral, têm maior valor
nutritivo que os refinados.
Para
produzir um carboidrato refinado, como açúcar ou arroz branco, o fabricante
utiliza um processo que remove grande porcentagem do conteúdo de fibras do
alimento, causando também perda de outros nutrientes, como vitaminas e
minerais.
Dê
preferência a carboidratos não refinados e coma menos alimentos refinados,
principalmente aqueles que contêm açúcar.
Vital a Saúde
Para
os especialistas, os carboidratos constituem cerca de 55% de uma dieta
saudável. O amido é fonte de energia por excelência e deve ser consumido
sempre, em vez de açúcares.
GORDURAS
As
gorduras são uma fonte de energia altamente concentrada e são usadas para
acionar as reações químicas do organismo.
Há
dois tipos de gorduras – saturadas e não saturadas. Diferem na composição
química e na forma como afetam seu organismo. As saturadas são encontradas em
derivados do leite e em alguns produtos de origem animal. Elevam a quantidade
de colesterol no sangue, o que, por sua vez, aumenta o risco de doença
coronarianas. A maior parte das gorduras vegetais fornece quantidades maiores
de gorduras não saturadas, mais saudáveis.
Uma dieta gordurosa
Quase
todos os ocidentais comem muito os dois tipos de gordura. Uma dieta saudável
deve proporcionar não mais que 30% da ingestão total de calorias em forma de
gordura. Sempre que possível, devem ser escolhidas gorduras não saturadas.
Um nutriente importante
Embora
o excesso seja prejudicial, alguma gordura é saudável. Pequenas quantidades de
ácidos graxos liberados de gorduras digeridas são usadas como componentes
estruturais das células, sendo, pois, importantes para o crescimento e restauração
das células. As gorduras são também valiosas no transporte das vitaminas A, D,
E e K.
Como seu organismo
transforma a gordura da alimentação
As
gorduras que ingerimos passam pelo estomago e vão para os intestinos, onde são
dissolvidas pela ação de sais biliares, liberados pelo fígado. Enzimas
secretadas pelo pâncreas transformam a gordura em ácidos graxos e glicerol, que
podem penetrar na parede no intestino. Ali, eles se recombinam à razão de três
moléculas de ácido graxo para uma de glicerol, formando triglicérides, usados
pelo organismo para fornecer energia. Esses triglicérides são absorvidos pelo
sistema linfático e passados à corrente sanguínea, que os transporta, ligados a
proteínas e colesterol, a células em todo o corpo.
Uma fonte de energia
As
células usam os ácidos graxos e o glicerol como fontes de energia. Toda a
gordura em excesso é armazenada sob a pele, causando aumento de peso e
obesidade. Alguns triglicérides são também transportados para o fígado, onde
são usados para produzir colesterol.
Fatos sobre as gorduras
As
gorduras têm muitas calorias. Fornecem cerca de 9 calorias por grama, contra
apenas 4 por grama de carboidrato.
COLESTEROL
A
relação entre colesterol e doenças cardíacas é conhecida, mas você sabia que a
maior parte do colesterol contido no sangue é fabricado no fígado, a partir de
gorduras saturadas?
Alimentos que produzem
colesterol
Entre
os alimentos naturalmente ricos em colesterol encontram-se os ovos, fígado,
rins e mariscos. Contudo, as principais fontes de colesterol são realmente os
alimentos ricos em gorduras saturadas, por exemplo, creme, manteiga, queijos
duros e carnes gordas, como porco, cordeiro e boi. O organismo transforma esses
alimentos em colesterol no fígado.
As
células de todo o corpo usam o colesterol para produzir diversos hormônios
importantes, necessários ao crescimento e reprodução. Durante a formação de
novas células em diferentes partes do corpo, o colesterol é usado como
componente vital da parede da célula. É também um ingrediente essencial dos
sais biliares produzidos no fígado, que são, mais tarde, passados aos
intestinos para ajudar na digestão de gorduras.
Um excesso de colesterol
Praticamente
todo o colesterol que chega a corrente sanguínea é na verdade, fabricado no
fígado, a partir do metabolismo de uma grande variedade de alimentos,
principalmente gorduras saturadas. Uma vez que as necessidades diárias de
colesterol para a função das células são totalmente supridas pelo colesterol
fabricado no fígado, o organismo não precisa do colesterol contido na
alimentação. Apenas uma pequena quantidade é absorvida diretamente dos
alimentos ricos em colesterol, como ovos e mariscos.
Níveis críticos
O
colesterol é levado para todo o organismo pela corrente sanguínea, de onde as
células retiram todo o colesterol de que precisam. O que não é usado permanece
na corrente sanguínea e pode atingir níveis excessivamente altos.
Está
provado que pessoas com latos níveis de colesterol correm risco maior de sofrer
ataques cardíacos, de angina, derrames e problemas circulatórios. O excesso de
colesterol adere às paredes das artérias formando depósitos de gordura que obstruem
o fluxo normal do sangue para órgãos como o coração e o cérebro.
Muitas
pessoas diminuem os níveis de colesterol mudando a dieta alimentar. Não basta
ingerir menos alimentos ricos em colesterol, que têm pouco efeito sobre o nível
sanguíneo. É preciso comer menos alimentos ricos em gordura – principalmente
saturada.
De onde vem o Colesterol?
O
nível de colesterol no sangue aumenta de acordo com a quantidade de gorduras
saturadas ingeridas. O organismo produz colesterol a partir de gorduras,
qualquer que seja a quantidade de colesterol ingerida. Muitos alimentos não
contêm colesterol, mas são ricos em gorduras saturadas e, portanto, aumentam o
nível de colesterol no sangue. O fígado produz quase todo o colesterol do
organismo, através do metabolismo das gorduras ingeridas. Para evitar o aumento
do colesterol no sangue, é preciso reduzir o consumo de alimentos que contêm
colesterol e gorduras.
PROTEÍNAS
As
proteínas são o material básico que compõem as células e os tecidos do
organismo
Proteínas
são moléculas grandes, com centenas ou milhares de unidades químicas, chamadas
aminoácidos, que são ligados em cadeias longas. Cada uma tem sua sequencia de
aminoácidos.
O uso das Proteínas
A
ingestão regular de proteínas fornece uma quantidade suficiente de aminoácidos
às células do organismo. Elas usam essas unidades químicas na formação de novas
proteínas. As proteínas também ajudam no crescimento, regeneração e
substituição de diferentes tecidos do corpo, como ossos, músculos, tecidos
conectivos e as paredes de órgãos.
Cada
célula fabrica sua própria gama especifica de proteínas, com o código que
determina a sequência de aminoácidos contido no material genético dentro do
núcleo da célula. Algumas proteínas são enzimas, as quais promovem reações
químicas que produzem a energia necessária às atividades celulares.
Os efeitos da desnutrição
grave
Nas
pessoas bem alimentadas, os aminoácidos não são necessários à produção de
energia. Os carboidratos e as gorduras são um combustível muito melhor.
Nos
casos de desnutrição grave, em que são esgotadas as reservas de gorduras e de
glicogênio (carboidratos de reserva), os aminoácidos agem como fonte de
energia, em prejuízo da manutenção, regeneração e crescimento dos tecidos.
Alimentos ricos em Proteínas
As
proteínas são fornecidas por alimentos de origem animal e vegetal. A quantidade
de proteínas adequada a cada pessoa é determinada, basicamente, pela idade e
peso. Normalmente os povos ocidentais ingerem porção recomendada, graças a
maior disponibilidade de proteína, principalmente proveniente da carne e do
leite, no caso das crianças.
Excesso de Proteínas
O
consumo regular de proteína em excesso pode ocasionar diversos problemas para
pessoas que tenham distúrbios de fígado e rins, pois esses órgãos estão envolvidos
na eliminação de produtos finais do metabolismo proteico. Os alimentos de origem animal, em especial a
carne vermelha e os laticínios ricos em proteínas, também tendem a ter alto
teor de gorduras saturadas. Este tipo de gordura tem muitas calorias e eleva os
níveis de colesterol, aumentando, assim, o risco de doenças cardíacas.
Combinando Proteínas de
origem vegetal
Todos
os alimentos de origem vegetal, como arroz e feijão, contêm proteínas, mas em
nenhum deles está presente a proteína completa contida nos alimentos de origem
animal. A proteína completa é a que contêm todos os aminoácidos essenciais
necessários ao organismo. As proteínas dos alimentos de origem vegetal são
parcialmente completas, pois não contêm um ou mais dos aminoácidos essenciais.
Porém
os aminoácidos ausentes em um desses alimentos muitas vezes estão presentes em
outro. Para obter proteínas completas desses alimentos, é preciso ingeri-los em
conjunto com outros.
VITAMINAS
Sem
as vitaminas obtidas da alimentação, o organismo não funciona normalmente.
As
vitaminas são indispensáveis, e deixar de ingerir a Quantidade Diária
Recomendada (RDA) é prejudicial à saúde. Portanto, a maioria precisa estar
presente na dieta.
Uma
dieta balanceada e variada já contém todas as vitaminas de que o organismo
precisa. Os suplementos são necessários apenas às pessoas que não estão bem de
saúde, sofrem de doenças crônicas ou não se alimentam bem. Só tome com
supervisão médica, pois algumas vitaminas têm efeitos tóxicos quando ingeridas
em excesso por período prolongado. Em geral, as vitaminas asseguram o bom
funcionamento das células.
Vitamina A
É
encontrada em diversos alimentos de origem animal, como o fígado, óleo de
fígado de peixe, gema de ovo e produtos a base de leite. O organismo produz
retinol, uma forma ativa da vitamina A, a partir dos betacarotenos existentes
em verduras em frutas e legumes de cor amarelo-laranja.
Função:
-
Forma ossos e dentes;
-
Melhora a pele e cabelos;
-
Protege os aparelhos respiratório, digestivo e sistema urinário;
- Possui papel essencial na visão, no crescimento,
desenvolvimento e manutenção da pele, nas funções imunológicas e reprodução.
Vitamina B1 (Tiamina)
A
Vitamina B1, também chamada de tiamina é encontrada em alimentos de origem
animal e vegetal. Pão integral, arroz e cereais integrais, massas, carnes no
geral, principalmente fígado, rins e peixes, ervilhas, feijões, castanhas e
ovos são boas fontes desta vitamina.
Funções:
-
Controla as enzimas envolvidas nas reações químicas que transformam a glicose
(açúcar) em energia;
-
Participa da produção de energia necessária ao funcionamento dos nervos,
músculos e coração.
Vitamina B2 (Riboflavina)
Também
chamada de riboflavina, é encontrada em muitos alimentos de origem animal e
vegetal. Fontes desta vitamina incluem leite, fígado, queijo, ovos, verduras,
lêvedo de cerveja, cereais integrais, cereais enriquecidos e germe de trigo.
Funções:
-
Estimula a liberação de energia dos nutrientes;
-
Ajuda na produção de hormônios;
-
Mantém saudáveis as mucosas.
- Atua no metabolismo de enzimas;
- Proteção no sistema nervoso;
- Importante para a saúde dos olhos, pele, boca e cabelos
Vitamina B5
(Ácido Pantotênico)
A vitamina B5 ou ácido pantotênico é encontrada no fígado,
cogumelos, milho, abacate, ovos, leites e vegetais.
Funções:
- Atua no metabolismo de proteínas, gorduras e açúcares.
- Ajuda a controlar a capacidade de resposta do corpo ao
stress.
- Atua na produção dos hormônios suprarrenais e formação de
anticorpos.
Vitamina B6 (Piridoxina)
A
vitamina B6, ou piridoxina é encontrada no fígado, aves, carne de porco, peixe,
banana, feijões, batata, em muitas frutas e legumes e nos alimentos integrais.
Funções:
-
Produz energia a partir dos nutrientes;
-
Ajuda a formar hemácias e anticorpos;
-
É útil para o sistema nervoso e digestivo;
-
Boa para a pele.
- Atua no crescimento, proteção celular;
- Metabolismo de gorduras e proteínas;
- Produção de hormônios
Vitamina B12
A
vitamina B12 ou cianocobalamina é encontrada em alimentos de origem animal,
como fígados, carnes vermelhas, peixe, ovos e laticínios. Os vegetarianos
precisam de suplementação desta vitamina.
Funções:
-
Está diretamente relacionada com metabolismo de
substâncias que estão envolvidas nos passos fundamentais para o funcionamento
normal de todas as células, especialmente para as do trato gastrointestinal,
medula óssea e tecido nervoso. Sua deficiência pode levar a alterações
neurológicas e também a um tipo específico de anemia denominada megaloblástica.
Vitamina C
A
vitamina C é encontrada em frutas principalmente morango, laranja, goiaba,
acerola, limão, nas verduras, no pimentão verde e tomate. Como perdem muita
vitamina C ao serem cozidos ou industrializados, é melhor comê-los crus.
Funções:
-
Preserva ossos, dentes, gengivas e vasos sanguíneos;
-
Ajuda a fortalecer o sistema imunológico;
-
Facilita a cicatrização.
- Tem função antioxidante assim como a vitamina E, ajuda no
processo de absorção do ferro pelo organismo
Vitamina D
Encontrada
em peixes gordurosos como o salmão, leite, ovos, óleo de fígado de bacalhau e
alguns cereais. Também é acrescentada ao leite e a margarina. A maior fonte,
porém, é a luz solar, devido a sua ação sobre a pele.
Funções:
-
Importante na absorção do cálcio dos alimentos que ingerimos;
- Possui papel fundamental no metabolismo dos ossos, ajudando
na prevenção de doenças como raquitismo, osteomalácia e osteoporose;
-
Ajuda na coagulação do sangue e fortalece músculos e nervos.
Vitamina E
Funções:
- Possui papel antioxidante importante, relacionado com
prevenção de condições associadas ao estresse oxidativo, tais como
envelhecimento, câncer, doença cardiovascular, entre outras;
-
Contribui para a formação de novas hemácias e impede sua destruição no sangue;
-
Protege o revestimento das células pulmonares;
-
Retarda o envelhecimento das células.
Vitamina K
Pode ser encontrada
nas verduras de folhas verdes e abacate e fígado.
Funções:
- Atua na coagulação do sangue;
- Previne osteoporose, ativa a osteocalcina (importante
proteína dos ossos);
- Na formação capilar,
da força aos cabelos e também fortalece unhas e dentes.
Niacina (Vitamina PP)
A
niacina tem duas formas – nicotinamida e ácido nicotínico. As principais fontes
de niacina na dieta são fígado, carnes magras, aves, peixes, castanhas e
feijões. O organismo também consegue produzir pequenas quantidades de niacina a
partir do triptofano, um aminoácido liberado durante o metabolismo das
proteínas.
Funções:
-
Ajuda a produzir a energia a partir das gorduras e carboidratos;
-
Ajuda no funcionamento do sistema nervoso e do aparelho digestivo.
-
Atua na manutenção da pele;
- Proteção do fígado;
- Regula a taxa de colesterol no sangue.
- Remove substâncias químicas tóxicas do corpo e auxilia na
produção de hormônios esteroides pelas glândulas suprarrenais, como os
hormônios sexuais e os relacionados ao estresse.
Ácido Fólico (Vitamina B9)
O
ácido fólico, uma das vitaminas do complexo B é encontrado principalmente em
verduras, cogumelos, fígado, castanhas, feijões, hortaliças
verdes e pão integral.
Funções:
-
Colabora na produção de material genético dentro das células, necessário ao
crescimento e regeneração destas e a formação de novas hemácias na medula
óssea;
-
Mantém saudável o sistema nervoso.
-
Atua no metabolismo dos aminoácidos;
- Efetivo no tratamento de certas anemias e pode manter
espermatozoides saudáveis;
- É um dos componentes indispensáveis para uma gravidez
saudável;
- Reduz risco de mal de Alzheimer;
- Pode ajudar a evitar doenças cardíacas, derrame e ajuda a
controlar a hipertensão.
MINERAIS
Os
sais minerais são tão importantes quanto as vitaminas e dão uma contribuição
essencial à saúde do organismo.
Sabe-se
que pelo menos 20 diferentes sais minerais desempenham um papel no controle do
metabolismo ou na manutenção da função de tecidos orgânicos. Os principais são
magnésio, potássio, cálcio, sódio, ferro, zinco, cobre, selênio, flúor e iodo,
indispensáveis a muitos processos químicos do organismo. Uma dieta balanceada
fornece os sais minerais necessários, porém, é comum encontrar pessoas com
deficiências de ferro, cálcio e iodo. Muitas vezes, são adicionados aos
alimentos, como o iodo no sal de cozinha e o ferro no leite e na farinha de
trigo.
Sódio
Presente
em quase todos os alimentos. Além do sal de cozinha, as principais fontes na
dieta são os alimentos industrializados, carnes e peixes defumados, embutidos,
enlatados, picles, pães, cereais e queijos.
Funções:
-
Controla o equilíbrio de água no organismo;
-
Normaliza o ritmo cardíaco;
-
Ajuda a produzir impulsos nervosos e contrações musculares.
Cálcio
As
fontes de cálcio na dieta incluem leite integral e desnatado (não recomendado
para as crianças), derivados do leite, verduras, ervilhas secas, feijões,
castanhas e peixes.
Funções:
-
Forma e mantém os ossos e dentes;
-
Participa das contrações musculares;
-
Ajuda na coagulação do sangue.
Potássio
As
principais fontes de potássio na dieta são o pão e os cereais integrais,
verduras, leguminosas e feijões, carne, leite e frutas, principalmente banana e
laranja.
Funções:
-
Controla o equilíbrio hídrico no organismo;
-
Mantém normal o ritmo cardíaco;
-
Ajuda nos impulsos nervosos e contrações musculares.
Magnésio
Os
alimentos ricos em magnésio incluem castanhas, soja, leite, verduras, peixes,
cereais integrais e pão.
Funções:
-
Forma e mantém ossos e dentes saudáveis;
-
Controla a transmissão dos impulsos nervosos e as contrações musculares;
-
ativa as reações químicas que produzem energia dentro das células.
Ferro
Encontrado
nas carnes vermelhas, peixe, fígado, gema, cereais e feijões. Para melhor
aproveitamento do ferro, deve-se ingeri-lo com alimentos ricos em vitamina C.
Funções:
-
Forma a hemoglobina e mioglobina, que levam oxigênio para as células
musculares.
-
Contribui com a produção de enzimas, que estimulam o metabolismo.
Flúor
O
peixe representa excelente fonte de flúor. Sua maior fonte, no entanto, é a
água, pois em muitas regiões ele é acrescentado a rede que abastece as cidades.
Funções:
-
Fortalece o esmalte dos dentes, prevenindo as cáries;
-
Fortalece os ossos.
Zinco
Pode
ser encontrado, em poucas quantidades, em vários alimentos. Suas principais
fontes são carnes magras, peixes e frutos do mar, como ostras. É também
encontrado em feijões, cereais integrais, ovos, castanhas e pão integral.
Funções:
-
Auxilia na cicatrização;
-
Conserva a pele e o cabelo;
-
Permite que o crescimento e o desenvolvimento sexual ocorram normalmente;
-
Controla as atividades de várias enzimas.
Selênio
As
principais fontes desse sal mineral são carne, peixe, frutos do mar e cereais
integrais. A quantidade fornecida por um determinado vegetal varia de acordo
com o teor de selênio do solo em que foi cultivado.
Funções:
-
Protege as células dos danos causados por substâncias oxidantes no sangue;
-
pode diminuir o risco de alguns tipos de câncer;
-
Ajuda a manter a elasticidade dos tecidos.
Cobre
As
quantidades de cobre necessárias ao organismo são encontradas no fígado, frutos
do mar, ervilhas, castanhas, feijões, cogumelos, uvas, cereais integrais e pão.
Funções:
-
Controla a atividade enzimática que estimula a formação dos tecidos conectivos
e dos pigmentos que protegem a pele;
-
Contribui para a formação de hemoglobina.
Iodo
As
melhores fontes são peixes e frutos do mar. Em outros alimentos, dependem da
presença deste sal mineral no solo ou em rações animais. No Brasil, a inclusão
do iodo no sal de cozinha é obrigatória.
Funções:
-
Contribui com a produção tanto de hormônios tireoidianos, que controlam o
crescimento, como de energia dentro das células.
A IMPORTÂNCIA DAS FIBRAS
As
fibras consistem nas partes indigeríveis dos alimentos de origem vegetal e
ajudam a prevenir doenças cardíacas e câncer nos intestinos.
As
fibras que ingerimos vêm das cascas dos grãos, da casca e polpa das frutas e do
material fibroso das hortaliças. As enzimas digestivas não conseguem
decompô-las, e portanto, não são absorvidos pelo organismo. Embora as fibras
não tenham valor nutritivo nem energético, são imprescindíveis à dieta. Os
alimentos com fibra dão a sensação de saciedade, ajudam na perda de peso e
desempenham importante papel na manutenção da saúde. Por aumentarem o volume
das fezes (bolo fecal), facilitam a passagem dos resíduos pelo intestino.
Também absorvem água, o que amolece as fezes.
As
fibras também modificam a absorção dos nutrientes no intestino. Como reduzem a
absorção de gorduras, baixam ligeiramente os níveis de colesterol no sangue.
Cada
adulto deve ingerir cerca de 25 gramas de fibras por dia. Porem, a dieta
ocidental típica, que contém muitas gorduras animais e carboidratos refinados,
é, muitas vezes, deficiente em fibras. Para crianças, não é recomendado altas
quantidades de fibras, porque elas interferem na absorção de alguns minerais
essenciais à saúde.
Alimentos Ricos em Fibras
Neste
quadro estão relacionadas as quantidades aproximadas de fibras – medidas em
gramas- que podem ser encontradas em porções de 100 gramas de vários alimentos.
Alimento
|
Teor de Fibras
(grama de fibras
por 100 gramas de alimento)
|
Ameixas
|
14g
|
Amêndoas
|
14g
|
Amendoim torrado
|
10g
|
Feijão “carioca” cozido
|
7g
|
Passas
|
7g
|
Espinafre ferventado
|
7g
|
Ervilhas
|
7g
|
Lentilhas cozidas
|
7g
|
Pão francês
|
6g
|
Milho verde
|
5g
|
Arroz integral cozido
|
4g
|
Alho poró ou brócolis
|
3,5g
|
Arroz branco cozido
|
3g
|
Cenoura crua
|
3g
|
Maçãs, bananas e morangos
|
2g
|
Como atender às necessidades
de fibras do seu organismo
Há
diversas formas de melhorar sua dieta, destinadas a assegurar que você vai
ingerir a quantidade diária recomendada de fibras – cerca de 25 gramas.
-
Coma bastante frutas e legumes frescos.
-
Em vez de tomar suco de frutas, coma uma fruta inteira.
-
Não cozinhe de mais os legumes e coma alguns crus.
-
Coma as cascas das frutas como maçãs e peras, mas lave-as primeiro.
-
Coma cereais, pão e arroz integrais em vez de seus equivalentes.
-
Lembre-se de que nas folhas externas de um pé de alface e nos filamentos ao
longo de um talo de salsão há mais fibras.
Cuidado:
Introduza
alimentos ricos em fibra em sua dieta gradualmente, do contrário seu aparelho
digestivo não terá tempo de se adaptar e você pode sentir cólicas abdominais e
flatulência. Concentrados de fibras, como farelos não industrializados, só
devem ser consumidos com orientação médica.
PLANO DE DIETA SAUDÁVEL
A
chave para uma dieta saudável é uma alimentação variada e bem balanceada. Ela
deve fornecer a combinação certa de carboidratos, gorduras e proteínas e a
quantidade recomendada de todas as vitaminas e sais minerais de que o organismo
necessita. Essa dieta deve satisfazer suas necessidades de energia, porém sem
excessos, além de fornecer a quantidade certa de fibras e de água para auxiliar
o funcionamento do sistema digestivo.
Um equilíbrio saudável
Se
você comer grande variedade de alimentos de cada um dos grupos principais,
satisfará todas as suas necessidades nutricionais. Coma alimentos variados
todos os dias, de cada uma das cinco diferentes categorias: 1) pão, cereais e
outros produtos feitos de grãos; 2) frutas; 3) hortaliças; 4) carnes, aves,
peixes, ovos e laticínios; 5) fontes de proteínas vegetais como feijão,
ervilha, castanhas e sementes.
Hábitos alimentares
saudáveis são essenciais para que você e sua família desfrutem plenamente da
vida.
Os
carboidratos devem fornecer de 50 a 55% das necessidades de energia, as
proteínas de 10 a 15% e as gorduras de 25 a 35%.
Reduza as gorduras: Diminuir
a ingestão de gorduras reduz o risco de doenças coronarianas. Sempre que
possível, escolha gorduras não-saturadas. As gorduras saturadas são encontradas
na carne vermelha, queijo, leite integral, gordura de porco (banha) e na
manteiga. Muitas vezes são também acrescentadas aos alimentos industrializados.
Elas aumentam o nível de colesterol no sangue, o que, por sua vez, aumenta o
risco de depósitos de gordura nas artérias. As gorduras não-saturadas contidas
em peixes, na carne de galinha sem pele e na maioria dos óleos vegetais não
aumentam o nível de colesterol no sangue.
Dieta com mais fibras:
Alimentar-se saudavelmente nem sempre significa comer menos. Alimentos ricos em
fibras, como pão integral, frutas frescas e legumes o deixarão satisfeito, sem
acrescentar calorias inúteis à sua dieta. Além disso, são uma fonte de
vitaminas e sais minerais. Um grande consumo de fibras mantém o bom
funcionamento dos intestinos e ajuda a regular a absorção da glicose e dos
ácidos graxos pelo sistema digestivo. Se possível, os carboidratos devem vir de
alimentos com baixas calorias e ricos em fibras. Diminua, por exemplo, o
consumo de biscoitos de doces, pois eles contém calorias e não fornecem outros
nutrientes benéficos, além de aumentarem o risco de obesidade e da incidência
da cárie dentária.
Ao longo do Dia: Outro
segredo é fazer no mínimo três refeições ao dia e não apenas uma refeição
reforçada, beliscando nos intervalos. Não pense em suprimir o café da manhã –
seu organismo e metabolismo trabalham melhor com um fornecimento regular de
alimentos. As pessoas que fazem no máximo três refeições regulares ao dia têm
menos tendência a engordar.
Planeje uma dieta saudável: O
cuidado na escolha e preparo dos alimentos garante uma dieta saudável. Menor
consumo de carne vermelha significa menor ingestão de gorduras, pois as carnes
vermelhas são ricas em gorduras saturadas. Para menor ingestão de colesterol,
coma no máximo quatro ovos por semana.
Como comprar bem: Ao
fazer compras, dê sempre preferência aos alimentos frescos, pois eles têm maior
valor nutritivo e não têm nenhuma adição de sal ou açúcar. Leia atentamente os
rótulos dos produtos enlatados e escolha sempre os que não têm sal ou açúcar
adicionados. Compre laticínios com pouca gordura, como leite desnatado e
iogurte, patês e queijos magros. Ao adquirir carne, prefira os cortes mais
magros. O peixe e o frango, que contem menos gorduras que as carnes vermelhas e
de porco, os embutidos e as carnes industrializadas são uma boa escolha quanto
ao aspecto nutricional.
A cozinha saudável: Ao
preparar os alimentos, retire toda a gordura visível da carne. No caso de
frangos, retire toda a sua pele. Asse, fervente, grelhe, refogue ou cozinhe os
alimentos no vapor, em vez de fritá-los. Ao fritá-los, use óleo de oliva ou
óleo vegetal poli-insaturado, em vez de manteiga ou toucinho. Duas porções
generosas de alimentos ricos em fibras, como pão e cereais, frutas frescas,
vegetais crus ou ligeiramente cozidos, macarrão, arroz e feijão devem ser
consumidos todos os dias. As saladas fornecem vitaminas, minerais e fibras, mas
elas são mais saudáveis quando temperadas com suco de limão ou molhos com pouco
óleo. Alimentos doces e álcool são ricos em calorias e seu consumo deve ser
moderado. No caso da cerveja, vinho ou destilados, no máximo duas doses
diárias.
SUPLEMENTO ALIMENTAR
A
maioria das pessoas acham que têm uma dieta inadequada e tomam suplementos.
Esses preparados contêm um ou mais nutrientes (vitaminas, sais minerais e
carboidratos) e são tomados como complemento da alimentação.
Quem precisa de Suplementos?
Embora
os médicos não incentivem o uso rotineiro de vitaminas e suplementos minerais,
podem recomendá-los em certos casos, como na gravidez. Doenças crônicas também
podem provocar deficiências. Só tome suplementos sob orientação médica, após
exames laboratoriais.
Geralmente
as condições socioeconômicas estão associadas a deficiências nutricionais, mas,
às vezes, as pessoas não comem bem por outros motivos, como o alcoolismo, uso
de drogas ou doenças mentais.
Doenças e suplementos:
Alguns distúrbios estomacais, intestinais, renais, do pâncreas e do fígado
podem afetar a digestão ou impedir a absorção de determinados nutrientes. Uma
diarreia persistente causa deficiência de potássio e magnésio.
Alguns
medicamentos também interferem na absorção ou metabolismo dos nutrientes. A
pílula anticoncepcional combinada aumenta a necessidade de varias vitaminas,
como a C e E e as do complexo B, mas essa necessidade adicional é obtida
através de uma dieta saudável. Alguns medicamentos anticonvulsivos aumentam a
necessidade de vitamina D e ácido fólico.
Para
se introduzir um suplemento, há necessidade de acompanhamento médico.
Alimentos refinados e
industrializados: O consumo de alimentos industrializados ou
refinados pode causar leves deficiências de nutrientes, como vitaminas B6 e E,
cromo, zinco, cobre e selênio, só confirmadas através de exames laboratoriais,
pois nem sempre os sintomas são específicos de uma única carência.
O
estressante ritmo da vida moderna e o excessivo uso de comidas semiprontas leva
ao consumo de alimentos que já perderam a maioria de seus nutrientes. Essa
perda pode não ser completamente compensada, mesmo com alimentos enriquecidos
com vitaminas e sais minerais. Em vez de recorrer a suplementos, a solução
neste caso, é optar por uma dieta mais saudável.
É hora de tomar um
suplemento? Algumas pessoas às vezes, precisam de
suplementos. A mulher que tem menstruação abundante pode apresentar deficiência
de ferro. A mudança do sistema digestivo devido ao envelhecimento pode
interferir na absorção de nutrientes.
Dietas
violentas para a perda de peso podem fazer com que o organismo não receba a
quantidade suficiente de nutrientes. Mesmo uma dieta a longo prazo, balanceada
e com baixa calorias, às vezes exige suplementos. Dietas da moda, que
recomendam baixo consumo de alimentos e proíbem outros, privam o organismo de
nutrientes essenciais. O ideal é uma dieta balanceada e, sempre que necessário,
consulte um médico ou nutricionista.
Suplementos Proteicos
Alguns
atletas acham que o consumo adicional de aminoácidos, encontrados nas
proteínas, poderão aumentar a sua massa muscular e, por isso, procuram consumir
mais proteínas ou, então, tomam suplementos. Esse, provavelmente, é um esforço
inútil, pois existe um limite para as proteínas que o organismo pode
absorver.
As Crianças e as Vitaminas
Crianças
saudáveis, cuja dieta é variada e inclui frutas e hortaliças frescas, pão,
cereais e derivados do leite, não precisam de suplementos vitamínicos. Mas as
que comem produtos industrializados, salgadinhos, batatas fritas, doces e
refrigerantes, podem ter deficiências nutricionais. Pesquisas provam que a
falta de nutrientes na dieta pode provocar crescimento inadequado e fraco
desempenho escolar. A solução seria melhorar a dieta das crianças. Se elas se
recusarem a comer alimentos mais saudáveis, talvez seja interessante marcar uma
consulta com o médico, para que ele prescreva um suplemento vitamínico.
AS DEFICIÊNCIAS DE NUTRIENTES
Embora
a maioria das pessoas do Ocidente tenha acesso a uma boa dieta, muitas vezes
ocorrem deficiências de nutrientes.
Uma
dieta balanceada fornece todos os nutrientes que o organismo necessita. Porém,
nem todas as pessoas têm uma dieta rica em alimentos frescos. Outros sofrem de
doenças que interferem na absorção de nutrientes e isto causa deficiências.
Lembre-se
de que é sempre melhor evitar os suplementos. Alguns podem provocar um acúmulo
de vitaminas, intoxicando o organismo, enquanto outros podem causar até mesmo
deficiências, pois aumentam a necessidade de outros nutrientes.
As
tradicionais doenças causadas por deficiências de nutrientes, como o escorbuto
(deficiência de vitamina C), o raquitismo (deficiência de vitamina D) e o bócio
(deficiência de iodo) são muito raras em algumas partes do mundo.
Insuficiência de ferro na
dieta
A
anemia por deficiência de ferro é a mais comum no mundo desenvolvido. Cerca de
uma entre dez mulheres apresenta uma forma branda desse problema e três entre
dez correm o risco de apresentá-la. No homem, esse tipo de deficiência é muito
raro.
O
ferro é usado para produzir a hemoglobina que transporta o oxigênio durante a
formação das células vermelhas do sangue. A menstruação abundante pode esgotar
as reservas de ferro em poucos meses. Os adolescentes, devido ao crescimento
rápido, necessitam de mais ferro. A falta de alimentos que contêm ferro aumenta
os problemas.
Por
causa da deficiência de ferro, a resistência do organismo diminui e, nos casos
mais graves, parecem sintomas, como dores no peito ou falta de ar. Em geral, o
cansaço é o principal sinal de anemia.
Doenças e Anemia
A
anemia pode também ser desenvolvida em resposta a deficiências de ácido fólico
ou de vitamina B12. A falta de ácido fólico provém de uma dieta pobre ou de
doença prolongada. A vitamina B12 é encontrada em muitos produtos de origem
animal; a deficiência é causada por distúrbios estomacais e intestinais, que
não permitem a absorção adequada dos nutrientes. Como o fígado tem reservas de
vitamina B12, os sintomas de anemia podem levar até três anos para se
manifestar.
Sintomas das Deficiências de
Nutrientes
Médicos
acreditam que sintomas vagos e problemas de pele são causados pela deficiência
de nutrientes, devido a ingestão excessiva de alimentos industrializados ou por
uma dieta muito rígida. Essas deficiências devem ser confirmadas pelo médico
antes do inicio do tratamento. Outras deficiências podem ocorrer quando o
organismo é submetido a muito estresse, como durante a gravidez ou a
amamentação. Os idosos também podem apresentar deficiências devido a uma dieta
pobre ou por causa das mudanças orgânicas que ocorrem durante o envelhecimento.
Nutriente
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Fontes Principais
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Sintomas
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Pessoas sujeitas a
risco
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Ferro
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Carne, specialmente o fígado,
cereais, pão vegetais verde escuro
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Cansaço, palidez de mucosas e boca
dolorida
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Os que têm uma dieta pobre, mulheres
com menstruação e pessoas idosas
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Cálcio
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Leite, laticínios, hortaliças e
frutos do mar
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Maior risco de fraturas na idade
mais avançada devido a osteoporose
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Necessário durante o crescimento,
esforço prolongado, gravidez e amamentação.
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Potássio
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Banana, laranja, vegetais, leite e
carne
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Fraqueza e palpitações
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Indivíduos com diarreia crônica ou
que tomam certos tipos de diuréticos
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Zinco
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Frutos do mar, carne, castanhas,
leite e fígado
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Perda de apetite e cicatrização
demorada
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Os que têm dieta pobre ou comem
muitos alimentos industrializados
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Vitamina B2
(riboflavina)
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Leite, fígado, queijo, ovos e
cereais enriquecidos
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Lábios rachados e língua dolorida
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Os que tem uma dieta pobre ou comem
alimentos muito cozidos
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Ácido Fólico
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Ervilha, verduras de folha,
castanhas, cogumelos e fígado
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Pouca resistência a infecções e
cansaço
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Mulheres grávidas ou pessoas com
doença prolongada
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Excesso de Vitaminas
A
ingestão excessiva de vitaminas ou sais minerais pode ser perigosa. As
vitaminas que o organismo é capaz de armazenar podem atingir níveis
intoxicantes. O excesso de vitamina A pode causar deformidades ósseas em
crianças, irritação da pele e perda de cabelos em adultos. Doses excessivamente
altas já provocaram colapso do fígado e morte. O excesso de vitamina D pode
leva ao acúmulo anormal de cálcio no sangue, provocando náuseas, vômitos e
espasmos musculares. Altas doses de alguns minerais causam efeitos colaterais.
O excesso de ferro pode causar prisão de ventre.
ADITIVOS ALIMENTARES
Aditivos
são aquelas substâncias acrescentadas aos alimentos para melhorar sua cor,
textura e aroma ou para conservá-los frescos por mais tempo – mas será que
fazem mal à saúde?
Embora
muitas pessoas façam restrições aos aditivos, sem eles grande parte de nossos
alimentos favoritos não poderia ser consumida. Sem a utilização de aditivos,
certos alimentos se deteriorariam rapidamente, devido a contaminação por bactérias
ou fungos. Alguns aditivos portanto, nos protegem contra a intoxicação
alimentar.
Muitos
aditivos são substâncias encontradas na natureza; o sal, o açafrão, a cúrcuma,
a vitamina C e a lecitina são alguns exemplos. Outros são copias sintéticas de
substancias naturais, produzidas em forma pura e altamente concentrada, como a
riboflavina e o acido ascórbico. Porem a maioria dos aditivos é hoje produzida
artificialmente em laboratório. Entre estes temos a tartrazina e os adoçantes
artificiais, como a sacarina e o aspartame. Todas essas substancias têm seu
respectivo número de código que deve ser claramente impresso na lista de
ingredientes incluída no rotulo do produto.
Os aditivos são
prejudiciais?
Os
aditivos passam por rigorosos testes. Os que provocam efeitos colaterais não
são aprovados. Para todas as substâncias, níveis de segurança são estabelecidos
e não podem ser ultrapassados. Esses níveis são fixados bem abaixo dos limites
considerados seguros para o homem, supondo-se um consumo razoável do alimento
que contem esse aditivo.
Os aditivos e a
hiperatividade
Aditivos
alimentares comuns, como a tartrazina amarela, às vezes são consideradas
responsáveis pela hiperatividade observada em algumas crianças. Algumas
crianças desenvolvem reações alérgicas a certos aditivos que, em determinados
casos, alteram seu comportamento. Entretanto, na maioria dos casos de crianças
muito ativas, ainda não foi comprovada a correlação entre os aditivos contidos
em sua alimentação e os problemas que apresentam.
Os Ingredientes secretos
Esta
torta de queijo produzida industrialmente é um bom exemplo de como os aditivos
alimentares pode ser usados no preparo de alimentos. A lista de ingredientes
inclui, no mínimo, um aditivo de cada tipo.
Aromatizantes: a
torta de queijo contem aromas naturais e artificiais. Em geral, os fabricantes
preferem os aromas artificiais, pois contêm menos umidade e proporcionam maior
estabilidade a temperaturas mais altas.
Antioxidantes:
Para evitar que a gordura da torta fique rançosa, um antioxidante sintético
comum, butil hidroxianisol foi acrescentado a mistura.
Conservantes: sem
conservantes, muitos alimentos se deteriorariam após armazenados por apenas um
ou dois dias. O acido cítrico foi incluído para conservar a torta fresca. Os
conservantes mais comuns acrescentados aos alimentos industrializados são
nitratos e sulfitos.
Corantes: Foi
acrescentado a mistura corante artificial amarelo, para melhorar o visual da
torta. Os corantes são também usados para devolver a cor perdida durante o
processo. Muitos corantes de alimentos são pigmentos naturais, por exemplo o
vermelho da beterraba, o açafrão, a cúrcuma e o colorau.
Emulsificantes:
Preparado a partir da soja, a lecitina é um dos emulsificantes usados nesta
torta de queijo. Como no caso de todo emulsificante, o objetivo é evitar que a
gordura e a água contidas no alimento se separem.
Espessantes: São
acrescentados aos alimentos para melhorar sua textura. Nesta torta, foi usado
fosfato de sódio. Os tipos mais comuns são de origem vegetal, como a pectina,
metilcelulose e goma arábica.