quarta-feira, 14 de julho de 2021

Tratamento pioneiro 'apaga' tumor cerebral de criança

O tratamento é considerado 'ideal' para tumores pediátricos.⁠

A técnica é um tipo de radioterapia que, em vez de fótons (como na terapia de radiação tradicional), usa prótons para destruir tecidos tumorais.⁠

A grande vantagem é que, pelas suas características físicas, este tipo de feixe produz menos danos aos tecidos circundantes e, portanto, menos efeitos colaterais.⁠

"Nesses casos (pediátricos), é essencial minimizar os efeitos colaterais nos tecidos normais porque quando as crianças sobrevivem, e elas sobrevivem maciçamente ao câncer infantil, ficam com sequelas que limitam sua vida a longo prazo", disse o médico Felipe Calvo, Diretor da Unidade de Terapia de Prótons da Clínica da Universidade de Navarra.⁠

O pai de Ahinara conta que a filha brincava ao sair da escola, quando ele e sua esposa receberam um telefonema da avó para avisar "que a menina estava vomitando".⁠

"Achamos que era uma doença viral ou bacteriana e a levamos ao pediatra. Ele pensou a mesma coisa", lembra.⁠

Mas quando voltaram ao hospital porque Ahinara não melhorava, médicos perceberam que se tratava de algo sério."Era difícil para ela coordenar movimentos e palavras, e o neurologista pediátrico viu que em um lado do rostinho dela havia um leve derrame", relata.⁠

A tomografia confirmou as suspeitas, a menina foi submetida a uma cirurgia de emergência e o tratamento teve que continuar, como na grande maioria dos casos, com quimioterapia e radioterapia.⁠

Foi então que os pais tiveram contato com a possibilidade da terapia de prótons.

Fonte: BBC

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