Pesquisador brasileiro desenvolve método eficaz para clonar superanticorpos de pacientes especiais

Essa linha de pesquisa poderá reverter no futuro um tratamento e uma forma de prevenção relativamente baratos para a doença. “Anticorpos têm propriedades adicionais, eles podem engajar o sistema imune em uma forma de imunoterapia – embora não seja uma vacina, é uma proteção semelhante a uma vacina”, afirma o pesquisador brasileiro Michel Nussenzweig, imunologista na Universidade Rockefeller, em Nova York, e líder do estudo publicado na “Nature”.
Uma parte dos pacientes tem atividade ampla de anticorpos contra o vírus HIV; algo já conhecido há vários anos. Faltava tentar usar essa descoberta em termos práticos, algo que Nussenzweig e seus colegas têm aperfeiçoado.
Os “superanticorpos” atacam diferentes alvos em uma proteína na superfície do vírus, a gp160. Nussenzweig, então, desenvolveu um método particularmente eficaz para clonar esses “superanticorpos” dos pacientes especiais. Um grupo recebeu uma dose inicial do anticorpo 3BNC117 e outra 21 dias depois; outro grupo, além da dose inicial, recebeu doses semelhantes 14, 28 e 42 dias depois, desde que não houvesse retorno do vírus – se houvesse, acima de um limite especificado, a nova terapia seria descontinuada e a antiga restabelecida.
Com informações de Univadis
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