Medicamento inédito está sendo desenvolvido por criador do Viagra.
Uma nova e importante revolução sexual pode estar a caminho.
Quinze anos depois da criação de uma pílula contra a impotência, cientistas trabalham no desenvolvimento de um inédito medicamento capaz de combater a ejaculação precoce.
O anúncio foi feito pelo professor Mike Wyllie, de 62 anos, que participou da invenção do Viagra e agora desenvolve o novo spray, capaz de permitir que a relação sexual dure até seis vezes mais.
Os ensaios clínicos indicam um bom resultado em 85% dos casos, retardando em até seis minutos o momento da ejaculação.
Durante os testes, o spray, já chamado de Tempe, levou cinco minutos para começar a fazer efeito, e sua ação perdurou por até duas horas.
Estimativas indicam que a ejaculação precoce afete pelo menos um em cada quatro homens, podendo destruir relacionamentos.
— Estamos trabalhando há sete anos, a um custo de 65 milhões de libras (R$ 229 milhões), mas conseguimos encontrar a solução — disse Wyllie à agência britânica de notícias Swns.com.
— Nos ensaios clínicos, o momento de ejaculação foi retardado por cerca de seis minutos, mas poderia chegar a até oito minutos.
De acordo com o pesquisador, a satisfação das pessoas que participaram do teste foi tão grande que, em muitos casos, elas relutaram em devolver a medicação.
Os testes clínicos foram feitos com 300 homens. Cerca de 90% deles foram capazes de retardar a ejaculação por mais de um minuto e 74%, por mais de dois minutos.
O percentual de participantes que relataram ter um orgasmo de “boa a ótima” qualidade subiu de 20%, antes da adoção do medicamento, para 62%.
Enquanto isso, o grupo de controle, que também recebeu sprays, mas com conteúdo inócuo, aumentou o tempo de relação por apenas 40 segundos.
O medicamento é composto por duas substâncias anestésicas já conhecidas, em uma combinação especial, não revelada pelos cientistas.
Elas atuam reduzindo a sensibilidade do pênis e, consequentemente, retardando o clímax.
Os especialistas explicaram, no entanto, que o anestésico não reduz a sensação de prazer.
Em muitos casos, explicam, a ejaculação precoce está relacionada a uma hipersensibilidade.
Os pesquisadores esperam que o novo spray seja aprovado pelas autoridades europeias de saúde e vigilância sanitária já nas próximas semanas.
Assim, o tratamento poderá estar no mercado já a partir de 2014.
Fonte: O Globo
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