sábado, 5 de outubro de 2013

Fadiga crônica pode caracterizar desde problemas como estresse até problemas cardíacos

Cansaço, palpitação e sonolência são queixas frequentes nos consultórios médicos. Nessas ocasiões, cabe ao médico encontrar a causa real para a falta de disposição ou desconforto cardíaco. Normalmente, essas reclamações são atribuídas às correrias do dia a dia, noites mal dormidas, alimentação inadequada, estresse ou sedentarismo, por exemplo.

Entretanto, esses problemas também podem estar ligados a problemas cardíacos, pulmonares ou neurológicos, apneia do sono e narcolepsia. “A fadiga crônica, vai desde o cansaço e estresse até problemas cardíacos, causando taquicardia que desencadeia uma série de fatores como falta de ar, tontura, fraqueza súbita e desmaios. Entre a população idosa, essa fadiga cardíaca pode ser causada por medicamentos. Toda reação precisa ser investigada”, explica o cardiologista do Grupo Hospitalar Conceição, Justos Leiva.

Em algumas pessoas, esses sintomas podem acontecer com frequência. O paciente se sente mal, excessivamente cansado e incapaz de se concentrar em pequenos afazeres diários. “Essas pessoas podem ser portadoras da síndrome da fadiga crônica. O mal acomete tanto homens como mulheres. Os sintomas são passíveis de tratamentos paliativos, mas os anti-inflamatórios são recomendados para as dores musculares ou articulares. Drogas antidepressivas podem melhorar a qualidade do sono. No caso de dores frequentes no peito, a pessoa precisa buscar orientação médica”, orienta.

Mudar o estilo de vida é fundamental para minimizar os sintomas. Os especialistas recomendam uma dieta equilibrada, uso moderado de álcool, exercícios regulares e boas noites de sono.  “Os batimentos cardíacos anormais (arritmias) são a principal causa de morte nas primeiras horas após um ataque cardíaco. Por isso, esses batimentos precisam estar controlados e é preciso evitar a anormalidade deles. Esses problemas podem ser tratados com medicamentos ou cardioversão”, explica. Segundo o médico, reabilitação fisioterápica e condicionamento físico são fundamentais para a manutenção da atividade física e profissional.

Fonte: Agência Saúde

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