08 de setembro é dia do reconhecimento
da luta de milhares de ONGs e associações do mundo todo: a luta por
medicamentos.
Grande parte
da sociedade sabe o que é depender de Medicamentos para se ter a certeza de
sobreviver a cada dia.
Basta
perguntar a um soropositivo, a um insulino-dependente (no caso da diabetes) ou
a alguém com câncer, o que significa ficar sem Medicamentos.
Muitas
iniciativas foram tomadas para facilitar o acesso da população de baixa renda a
medicamentos.
A distribuição
gratuita de Medicamentos considerados imprescindíveis para portadores de
diversas doenças e a quebra de patentes dos grandes laboratórios farmacêuticos
foram importantes conquistas de entidades públicas e privadas.
A difusão do
medicamento genérico no Brasil também representou um grande avanço.
Infelizmente,
as medidas de exceção previstas na normativa internacional de patentes (Trips),
que garantiria o acesso dos países mais pobres a medicamentos de baixo custo
estão sendo obstruídas pelas indústrias farmacêuticas e por pressão do governo
dos Estados Unidos.
Não que as empresas farmacêuticas
devam ser instituições de caridade. Mas é preciso que, dentro de parâmetros
aceitáveis, sanitários e econômicos, tenham seus preços controlados.
É simplesmente
fazer com que através do preço uma parte da população, que é órfã de assistência
médica e farmacêutica, tenha acesso a Medicamentos.
O Medicamento
hoje é um bem da humanidade e não um produto da indústria farmacêutica. A saúde
é um bem. Tratar a saúde como mercadoria em todos os casos é um verdadeiro
absurdo.
Fonte:
Cosmo
