terça-feira, 13 de julho de 2021

Descobertas moléculas que podem inibir a doença de Parkinson e o Alzheimer

Investigadores da Universidade de Umea, na Suécia, descobriram que moléculas nano de um elemento químico específico podem inibir a formação de placa nos tecidos do cérebro. 

Os investigadores explicaram que quando as proteínas se desdobram, formam fibrilas insolúveis chamadas amiloides, que estão envolvidas na causa de várias doenças graves tais como Alzheimer e Parkinson. Os agregados amiloides matam as células neuronais e formam placas amiloides nos tecidos do cérebro.

Na investigação foram utilizados métodos de microscopia de força atômica e técnicas de fluorescência e foi revelado que uma molécula nano pode impedir a formação amiloide da proteína pró-inflamatória S100A9, sendo que esta molécula é capaz até de dissolver amiloides já pré-formados. 

Os investigadores afirmaram que as moléculas encontradas são polioxoniobatos nano, que são os chamados íons polioxometalatos com uma carga negativa que contêm o elemento químico nióbio.

Os investigadores trabalharam com duas moléculas diferentes de polioxoniobato, Nb10 e TiNb9 e verificaram que ambas inibem os amiloides SI00A9 ao formarem interações iônicas com as manchas de carga positiva na superfície da proteína, que são críticas para a automontagem dos amiloides. 

A investigação mostrou que as moléculas de polioxoniobato analisadas são relativamente estáveis quimicamente e solúveis em água. Estas moléculas mostraram o seu potencial para serem utilizadas em implantes, graças à sua elevada biocompatibilidade e estabilidade.

Os investigadores concluíram que estes resultados podem ajudar a desenvolver novos tratamentos para a doença de Parkinson e para a doença de Alzheimer. 

Fonte: ALERT Life Sciences Computing, S.A.

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