Lançada nos EUA em 1960 e introduzida no Brasil em 1962, a pílula anticoncepcional faz parte do dia a dia de um grande número de mulheres. Sua descoberta, sem dúvida, proporcionou uma mudança radical no comportamento e no estilo de vida da mulher permitindo-lhe planejar o momento de ter filhos.
Apesar do amplo tempo no mercado, muitas dúvidas e mitos ainda existem. Um dos maiores temores das mulheres é o ganho de peso, o que realmente era comum no passado, quando as pílulas concentravam altíssimas doses de hormônios. A primeira continha 150 mcg de mestranol (estrogênio) e 9850 mcg de norgestrel (progestogênio). Atualmente, as dosagens são bem menores, assim como os efeitos adversos relacionados. As de ultrabaixa dosagem contêm 15 mcg de etinilestradiol e 60 mcg de gestodeno.
Estão indicadas para ações contraceptivas e extra conceptivas como: tratamento de ovários polimicrocísticos, endometriose, distúrbios androgênios (acne, hirsutismo (pelos em excesso), seborreia, etc.), distúrbios menstruais, tensão pré-menstrual e dismenorreia (cólicas menstruais).
Os anticoncepcionais orais podem ser combinados (estrogênios e progestogênios), monofásicos, bifásicos e trifásicos. Podem ainda só conter progestogênios (minipílulas).
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