H3N8

O vírus,
derivado da gripe das aves, adaptou-se para infectar mamíferos, mas
aparentemente ainda não é capaz de atingir os humanos.
A maioria das
focas mortas eram filhotes com até seis meses de idade, diagnosticadas com
pneumonia. Elas morreram em 2011 na região da Nova Inglaterra (EUA).
Ao decodificar
o DNA do H3N8, os cientistas da Universidade de Colúmbia descobriram que se
trata de uma mutação de um vírus que circula entre aves aquáticas da América do
Norte desde 2002.
Gripe
das focas
As análises
indicam que as mutações aumentaram a virulência do H3N8, que passou apresentar
sintomas mais severos do que uma gripe comum.
O temor dos
cientistas é que as focas, e eventualmente outros animais selvagens, possam
estar servindo como elo de ligação para que os vírus que atingem as aves
cheguem aos humanos.
Isso aconteceu
recentemente com os porcos, dando origem à chamada gripe suína, ou gripe A (H1N1).
Mutações
induzidas
Nos últimos
meses, um estudo sobre uma mutação do vírus da gripe aviária, induzida
artificialmente por cientistas em laboratório, causou polêmica.
A própria
comunidade científica se mostrou confusa com o experimento, e as revistas
científicas Science e Nature inicialmente se recusaram a publicar os artigos.
O principal
temor era que esses vírus manipulados pudessem "vazar" dos
laboratórios e contaminar pessoas, intencionalmente ou não.
Depois de um
longo debate, que envolveu a Organização Mundial da Saúde, os estudos foram
finalmente publicados em Maio deste ano.
Fonte: Diário
da Saúde