Benefícios como a redução da inflamação decorrente da obesidade e poder antioxidante da planta foram verificados em testes com animais
Pesquisadores da Faculdade de Engenharia de Alimentos (FEA) da Unicamp comprovaram que o consumo da semente ou do óleo de chia traz diversos benefícios à saúde, como a redução da inflamação decorrente da obesidade, aumento dos marcadores anti-inflamatórios, redução do acúmulo de lipídios em alguns órgãos e aumento da capacidade antioxidante do sistema de defesa. Também foram verificados resultados positivos referentes à resistência à insulina, tolerância à glicose e aos níveis de colesterol.
Nos testes, os estudiosos acrescentaram a chia à dieta de animais, que foram divididos em diferentes grupos e analisados em períodos distintos. A pesquisa avaliou parâmetros como ingestão alimentar, ganho de peso, peso de tecidos adiposos e órgãos, perfil lipídico e hormonal séricos, perfil de ácidos graxos plasmático, marcadores inflamatórios séricos, conteúdo de lipídeo hepático e fecal, resistência à insulina, tolerância à glicose, estresse oxidativo, peroxidação lipídica, capacidade antioxidante plasmática e hepática.
Os resultados mostraram que a chia foi eficaz no controle de desordens metabólicas. “A dieta ‘obesogênica’ fez com que os animais desenvolvessem dislipidemia, que é o aumento do colesterol ‘ruim’, redução do colesterol ‘bom’ e aumento do colesterol total. Esse desequilíbrio está relacionado às doenças cardiovasculares e a chia reverteu isso”, comentou a pesquisadora e autora da tese, Rafaela da Silva. O estudo apontou ainda o aumento da concentração de ácidos graxos ômega-3 no sangue dos animais, sobretudo aqueles relacionados à redução do risco de doenças cardiovasculares.
Com informações de Univadis
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