sábado, 26 de outubro de 2013

Pesquisa mostra que medicamentos proibidos fazem falta a 95% dos obesos

XVII Congresso Brasileiro de Nutrologia apresenta resultados importantes sobre a ação de medicamentos antiobesidade

Uma pesquisa inédita organizada pela Associação Brasileira de Nutrologia mostra que os medicamentos antiobesidade fazem falta para até 95% das pessoas acima do peso. Os resultados do estudo realizado pelos médicos da entidade, com 100 pacientes, comprova a necessidade da disponibilidade desse tipo de tratamento, mesmo após e contrapondo a proibição da Anvisa. O material foi apresentado no XVII Congresso Brasileiro de Nutrologia e faz parte do esforço dos especialistas em ratificar a obesidade como problema de saúde pública e doença a ser tratada.

De acordo com o levantamento, do total de entrevistados, 97% se sentiam ou se sentem bem com o uso de medicamentos à base de sibutramina, femproporex, mazindol e dietilpropiona. Entre as principais observações positivas relatadas pelos próprios pacientes estão a estabilização da compulsão alimentar e a pressão arterial regulada. Além disso, grande parte dos comentários registra uma maior disposição em dar continuidade aos exercícios físicos e dietas. Os resultados também mostram que quase 98% do pesquisados não sentiram os efeitos colaterais atribuídos a esses medicamentos.  

“Apesar de não existirem fórmulas mágicas para emagrecer, o que pudemos verificar é que o uso desses medicamentos complementaram de forma excepcional os tratamentos tradicionais com dietoterapia e exercícios físicos. Muitas pessoas que sofrem de obesidade não são capazes de atingir a qualidade de vida aceitável somente com tratamentos não medicamentosos” observa o Dr. Durval Ribas Filho, médico nutrólogo e presidente da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN).

A pesquisa também deixa claro que aproximadamente 70% dos pacientes perderam quilos que jamais tinham conseguido antes, e que 60% emagreceram mais rápido, o que significou para muitos um maior tempo de manutenção da vida saudável. “Os inibidores de apetite não são um luxo como acreditam, equivocadamente, aqueles que dizem que a obesidade é uma consequência da ociosidade. Está comprovado há muito tempo que ela é uma doença a ser tratada, e a opção dos medicamentos resulta na elevação da saúde, bem estar e uma expectativa de vida melhor para muitas pessoas”, reforça o médico. 

A íntegra da pesquisa está disponível no link: 
 www.mailingplus.com.br/deliverer_homolog/arq/cli/arq_1198_135677.pdf 

Sobre a ABRAN

A ABRAN é uma entidade médica científica reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina. Fundada em 1973, dedica-se ao estudo de nutrientes dos alimentos, decisivos na prevenção, no diagnóstico e no tratamento da maior parte das doenças que afetam o ser humano, a maior parte de origem nutricional. Reúne mais de 3.800 médicos nutrólogos associados, que atuam no desenvolvimento e atualização científica em prol do bem estar nutricional, físico, social e mental da população. Visite www.abran.org.br

Fonte: Abran

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