sexta-feira, 25 de maio de 2012

Adoçante deve ser consumido com cautela

É preciso tomar cuidado com uso indiscriminado do adoçante em substituição ao açúcar. Quem alerta é o Instituto de Medicina Funcional dos Estados Unidos. Uma cartilha elaborada pelo órgão avisa que adoçantes, produtos artificiais criados em laboratórios, podem causar danos ao organismo. Segundo os estudiosos, substâncias químicas causam um processo inflamatório no organismo e com a inflamação, se dá o acúmulo de gordura. Por causa disso, ao contrário do que se pensa, o consumo de alimentos diet, como o refrigerante, podem até engordar. O uso constante de aspartame, um dos adoçantes mais utilizados na produção de alimentos diet, altera a papila que manda mensagem para o cérebro. Com isso, a pessoa passa a querer consumir mais doces. O fenômeno pode causar obesidade, dizem os especialistas. O ideal, segundo os estudiosos da pesquisa, é evitar o adoçante, salvo com prescrição médica. Do contrário, é melhor consumir com moderação produtos adoçados com açúcar, desde que dentro de uma alimentação equilibrada, rica em fibras, verduras, legumes e frutas. (Carolina Abranches)

Tipos de adoçantes:

ARTIFICIAIS
Aspartame: o mais utilizado. Adoça 200 vezes mais que a sacarose. Contra indicado para pessoas que sofrem de fenilcetonúria
Sacarina: o mais antigo adoçante é comum em alimentos, cosméticos e medicamentos. Adoça 500 vezes mais que a sacarose. Deixa sabor residual na boca
Ciclamato: utilizado em alimentos, mas proibido em alguns países por provocar efeitos cancerígenos e alérgicos. Adoça 50 vezes mais que a sacarose
Sucralose: comum em produtos esterilizados, UHT, pasteurizados e assados. É eliminado totalmente do organismo pela urina em até 24 horas. Adoça 600 vezes mais que a sacarose
Acessulfame-k: o mais resistente ao tempo e a altas temperaturas. Adoça 200 vezes mais que a sacarose e é eliminado totalmente do organismo pela urina

NATURAIS
Frutose: extraído de frutas, cereais e mel. Adoça 173 vezes mais que a sacarose. Exige moderação no uso, pois provoca cáries. Diabéticos devem limitar o consumo
Sorbitol: originado de frutas e algas marinhas. Adoça até 50 vezes mais que a sacarose. Uso é restrito a pessoas não diabéticas e que não são obesas
Manitol: encontrado em vegetais e algas marinhas. Adoça 70 vezes mais que a sacarose. Não recomendado a diabéticos. Produz efeito laxativo se usado em grandes quantidades
Esteovídeo: extraído da planta Stevia Rebaudiana. Adoça 300 vezes mais que a sacarose. Não contém calorias.

Fonte: Ethika Saúde