É preciso tomar cuidado com uso
indiscriminado do adoçante em substituição ao açúcar. Quem alerta é o Instituto
de Medicina Funcional dos Estados Unidos. Uma cartilha elaborada pelo órgão
avisa que adoçantes, produtos artificiais criados em laboratórios, podem causar
danos ao organismo. Segundo os estudiosos, substâncias químicas causam um
processo inflamatório no organismo e com a inflamação, se dá o acúmulo de
gordura. Por causa disso, ao contrário do que se pensa, o consumo de alimentos
diet, como o refrigerante, podem até engordar. O uso constante de aspartame, um
dos adoçantes mais utilizados na produção de alimentos diet, altera a papila
que manda mensagem para o cérebro. Com isso, a pessoa passa a querer consumir
mais doces. O fenômeno pode causar obesidade, dizem os especialistas. O ideal,
segundo os estudiosos da pesquisa, é evitar o adoçante, salvo com prescrição
médica. Do contrário, é melhor consumir com moderação produtos adoçados com
açúcar, desde que dentro de uma alimentação equilibrada, rica em fibras,
verduras, legumes e frutas. (Carolina Abranches)
Tipos
de adoçantes:
ARTIFICIAIS
Aspartame: o mais utilizado. Adoça 200
vezes mais que a sacarose. Contra indicado para pessoas que sofrem de fenilcetonúria
Sacarina: o mais antigo adoçante é
comum em alimentos, cosméticos e medicamentos. Adoça 500 vezes mais que a
sacarose. Deixa sabor residual na boca
Ciclamato: utilizado em alimentos, mas
proibido em alguns países por provocar efeitos cancerígenos e alérgicos. Adoça
50 vezes mais que a sacarose
Sucralose: comum em produtos
esterilizados, UHT, pasteurizados e assados. É eliminado totalmente do
organismo pela urina em até 24 horas. Adoça 600 vezes mais que a sacarose
Acessulfame-k: o mais resistente ao
tempo e a altas temperaturas. Adoça 200 vezes mais que a sacarose e é eliminado
totalmente do organismo pela urina
NATURAIS
Frutose: extraído de frutas, cereais e
mel. Adoça 173 vezes mais que a sacarose. Exige moderação no uso, pois provoca
cáries. Diabéticos devem limitar o consumo
Sorbitol: originado de frutas e algas
marinhas. Adoça até 50 vezes mais que a sacarose. Uso é restrito a pessoas não
diabéticas e que não são obesas
Manitol: encontrado em vegetais e
algas marinhas. Adoça 70 vezes mais que a sacarose. Não recomendado a
diabéticos. Produz efeito laxativo se usado em grandes quantidades
Esteovídeo: extraído da planta Stevia
Rebaudiana. Adoça 300 vezes mais que a sacarose. Não contém calorias.
Fonte: Ethika Saúde