terça-feira, 7 de outubro de 2014

Cãibras: má circulação é uma das principais causas

A principal causa das cãibras é a má circulação sanguínea e na falta de oxigênio que é transportado para o tecido muscular, defende o Centro de Terapias Chinesas que alerta para o perigo de serem prescritos suplementos de magnésio de forma inapropriada para tratar este sintoma. 

“A toma de suplementos de magnésio para minimizar o desconforto associado à cãibra é um erro crasso porque não só conduz à ingestão desnecessária desse mineral, como não trata a origem do problema. Os tratamentos deverão passar pelo controle dos problemas circulatórios, com vista a permitir que o fluxo sanguíneo circule de forma adequada, em todas as zonas do corpo”, explicou a diretora do Centro de Terapias Chinesas em Lisboa, Wenqian Chen. 

A especialista explicou ainda que as temperaturas muito baixas ou muito elevadas conduzem ao aumento da frequência das cãibras, bem como o excesso de exercício físico e o uso de calçado inapropriado, como saltos muito altos ou rasos.
 

De acordo com o comunicado, as cãibras surgem quando as fibras musculares se contraem e produzem tensão e dor aguda na região afetada, que poderá permanecer sensível durante largas horas. Um episódio pode demorar de poucos segundos a cerca de 15 minutos, e por vezes ter até uma duração superior. É comum que a situação se repita várias vezes durante o dia, ou mesmo durante o sono, nomeadamente após a prática de exercício físico
 

Segundo a Medicina tradicional Chinesa, o sangue circula eficazmente no interior das veias, se a energia o impulsionar. No entanto na presença de bloqueios a este nível, é necessário haver um esforço adicional para pôr em prática um processo que devia ser fácil e natural.
 

“A longo prazo, podem desencadear-se doenças venosas como edemas, varizes ou estagnação de sangue nos locais mais afetados. A acupuntura, complementada com fitoterapia (plantas medicinais), é o método de tratamento mais aconselhado nestes casos, aplicado em alguns pontos específicos”, lê-se ainda no comunicado.

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