- Depois de migrarem da terapia injetável com interferon para o tratamento oral com fingolimode, cerca de 50% mais pacientes ficaram livres da atividade da doença.
- Mesmo em pacientes com a doença ativa que mudaram de interferon para fingolimode, a redução de perda de volume cerebral foi sustentada por até 4,5 anos.
Novas análises de um estudo clínico em pacientes com esclerose múltipla tratados com GilenyaTM(fingolimode) demonstrou que o tratamento oral com fingolimode teve sua eficácia comprovada através das quatro principais métricas de atividade da doença. São elas: perda de volume cerebral; atividade da lesão, medida por ressonância magnética; taxas de recidiva (surtos); e progressão da incapacidade. Melhorias em todos esses critérios foram observadas em pacientes que migraram do tratamento com interferon (interferon beta–1a) para fingolimode, desde os primeiros 12 meses da mudança até a extensão de 4,5 anos do estudo.
A associação entre as métricas de atividade da doença no primeiro ano de tratamento com fingolimode e os resultados clínicos de longo prazo foram avaliados. Após a mudança de interferon para GilenyaTM a proporção de pacientes livres da doença aumentou em quase 50% (de 44,3% para 66%) do ano 1 para o ano 2.
"Os dados têm mostrado de forma consistente que o tratamento com fingolimode resulta em mais pacientes livres da doença, se comparado ao tratamento com interferon", disse a Dra. Fernanda Boulos, neurologista e gerente médica da Novartis. “A atividade da esclerose múltipla leva ao acúmulo de incapacidade e perda de volume cerebral. Os novos resultados demonstram o efeito de fingolimode nas principais métricas da doença, tanto nos primeiros anos, com em longo prazo", reforça.
Outras análises mostraram que, independente do tratamento prévio e atividade da doença, a perda de volume cerebral foi significativamente reduzida (cerca de 50%) após um ano – em pacientes que tomaram GilenyaTM em comparação com aqueles que tomaram interferon – e que esta redução foi mantida até o final do estudo. GilenyaTM é o único tratamento aprovado para EM que mostrou a redução consistente da perda de volume cerebral em todos os estudos com um efeito significativo visto desde os seis meses até sete anos.
Sobre GilenyaTM
GilenyaTM é o primeiro e único medicamento oral disponível no Brasil para o tratamento da esclerose múltipla. Em um amplo estudo, com mais de 1200 pacientes, publicado no New England Journal of Medicine, GilenyaTM demonstrou eficácia 52% superior na diminuição dos surtos provocados pela doença em comparação ao Avonex® (interferon B-1a intramuscular), tratamento amplamente utilizado e reembolsado pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Por ser oral, o medicamento facilita também a adesão ao tratamento e, consequentemente, propõe uma melhoria na qualidade de vida dos pacientes e na efetividade do tratamento. Dados apresentados no Congresso Americano de Neurologia (AAN) demonstraram que mesmo considerando pacientes em uso no dia a dia (fora do ambiente de pesquisa clínica), fingolimode foi o tratamento mais eficaz em comparação a diversas outras terapias (interferon B-1a intramuscular, interferon B-1a subcutâneo, acetato de glatiramer e interferon B-1b subcutâneo). A redução de surtos observada foi equivalente à demonstrada nos estudos clínicos e a adesão ao tratamento com GilenyaTM foi de 90% - enquanto dados internacionais apontam que o abandono no tratamento com drogas injetáveis para a EM é de 59% em até dois anos, principalmente por conta dos efeitos colaterais e percepção de falta de eficácia.
Mais de 63 mil pacientes já foram tratados com Gilenya™ no mundo, o que equivale a quatro vezes o total de brasileiros com EM que fazem uso de qualquer medicação para a doença. Entre os países que já reembolsam Gilenya™ estão Estados Unidos, Alemanha, Canadá, Espanha, França, Japão, Portugal, Suécia, Itália e Noruega, além de países da América Latina como México, Argentina, Chile e Colômbia.
Sobre a Esclerose Múltipla
A esclerose múltipla atinge cerca de 2,5 milhões de pessoas no mundo e, ao contrário do que muitos ainda acreditam, os pacientes são geralmente jovens, em especial mulheres de 20 a 40 anos. A doença é neurológica, crônica e autoimune – ou seja, se manifesta quando o organismo confunde células saudáveis do sistema nervoso central com intrusas, e as “ataca” provocando lesões cerebrais. Embora a causa da doença ainda seja desconhecida, a EM tem sido foco de muitos estudos no mundo todo, o que têm possibilitado uma constante e significativa evolução na qualidade de vida dos pacientes.
O diagnóstico é basicamente clínico, podendo ser complementado por ressonância magnética. Os sintomas mais frequentes são fadiga, formigamentos, perda de força, falta de equilíbrio, espasmos musculares, dores crônicas, depressão, problemas sexuais e incontinência urinária.
Hoje, no Brasil, já existem diversas opções de tratamento, através de cápsula oral diária ou injeções diárias, semanais e mensais.
Para saber mais, acesse: http://www.emacao.novartis.com.br.
Disclaimer
As informações contidas neste texto têm caráter informativo, não devendo ser usadas para incentivar a automedicação ou substituir as orientações médicas. O médico deve sempre ser consultado a fim de prescrever o tratamento adequado.
Sobre a Novartis (www.novartis.com.br)
A Novartis oferece soluções de saúde que atendem às necessidades em constante mudança de pacientes e da população. Focada exclusivamente em cuidados com a saúde, a empresa oferece um portfólio diversificado para melhor atender estas necessidades: medicamentos inovadores e genéricos, vacinas preventivas, ferramentas de diagnóstico e produtos de consumo em saúde. A Novartis é a única empresa com posição de liderança em todas essas áreas. Em 2010, o Grupo atingiu vendas líquidas de US$ 50,6 bilhões, enquanto cerca de US$ 9,1 bilhões (US$ 8,1 bilhões excluindo ajustes de deterioração do valor nominal dos ativos e amortizações) foram investidos em pesquisa & desenvolvimento em todo o Grupo. Sediada em Basiléia, Suíça, as empresas do Grupo Novartis empregam aproximadamente 119.000 pessoas (incluindo 16.700 da Alcon) e operam em cerca de 140 países ao redor do mundo.
Fonte: Dikajob
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