domingo, 5 de maio de 2013

Psoríase aumenta risco de pressão arterial elevada


Os indivíduos com psoríase devem vigiar a sua pressão arterial, esta foi uma recomendação dada pela Organização Mundial de saúde, a qual foi elogiada pela International Federation of Psoriasis Associations (IFPA).

A psoríase é uma doença inflamatória não transmissível que atinge mais de 125 milhões de pessoas a nível internacional. Os indivíduos com psoríase são conhecidos por terem um risco elevado de desenvolver graves condições, incluindo ideação suicida, diabetes, artrite psoriática e depressão. Adicionalmente esta doença dermatológica está também associada a uma grande incidência de hipertensão, um fator grave de risco cardiovascular.

"Os profissionais de saúde devem ter em conta o elevado risco que as pessoas com psoríase apresentam para desenvolver hipertensão, devendo estes pacientes ser submetidos a testes regulares para hipertensão e para outros conhecidos fatores de risco da doença“, revelou, em comunicado de imprensa, o presidente da IFPA.

Alguns estudos indicam que o tratamento precoce e eficaz da psoríase diminui o risco das outras condições associadas, como a hipertensão, devendo este fato ser levado em conta no tratamento destes pacientes.

Este ano, o dia mundial da saúde teve como objetivo evidenciar o problema da hipertensão, como se pode evitar, tratar e controlar. Os problemas associados a esta condição causam mais 9 milhões de mortes anualmente em todo o mundo e afetam mais de um em cada três adultos, de acordo com a Organização Mundial da Saúde.

Os investigadores referem que há outros fatores associados à hipertensão e às doenças cardiovasculares, como doenças inflamatórias tais como psoríase e doenças genéticas que não podem ser evitados. No entanto, o tratamento destas condições pode diminuir o risco de complicações.

Um estudo realizado em 2009 sugeriu que a psoríase aumenta o risco de diabetes e hipertensão nas mulheres. No ano passado veio a público outro estudo que aconselhou os pacientes psoriáticos a vigiarem esta doença, bem como as possíveis complicações a ela associadas. Estes pacientes apresentam um elevado risco de resistência à insulina, obesidade, doença cardiovascular e níveis alterados de colesterol.

Fonte: ALERT Life Sciences Computing, S.A.