domingo, 5 de maio de 2013

Lucentis®, da Novartis, reduziu em 50% a cegueira decorrente da degeneração macular relacionada à idade (DMRI) no mundo em 6 anos


Lucentis® (ranibizumabe), do laboratório suiço Novartis, reduziu em 50% a cegueira decorrente da degeneração macular relacionada à idade (DMRI) no mundo em 6 anos, de acordo com recentes estudos publicados na ‘American Journal of Ophthalmology’. No Brasil, o medicamento vem beneficiando os pacientes de DMRI  desde 2007, quando foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

O tratamento com Lucentis® é individualizado, ou seja, realizado de acordo com a necessidade do paciente, com 95% de sucesso comprovado com uma média de 6 a 7 injeções intraoculares. Em um regime não individualizado, ou seja, de dosagem fixa, as diferentes necessidades dos pacientes ou de um mesmo paciente ao longo do tempo não são consideradas, podendo haver excesso ou falta de tratamento da doença.

Lucentis® tem um perfil de segurança bem caracterizado comprovado pelos extensos estudos clínicos realizados e ao longo dos seis anos em que vem sendo utilizado amplamente pelos pacientes. O medicamento já foi exposto a 1.500.000 pacientes-ano de tratamento em todo o mundo,sendo padrão-ouro para o tratamento da  DMRI em mais de 100 países. Além disso, trata-se da única terapia para DMRI desenvolvida especificamente para uso ocular. Com isso, sua molécula tem o tamanho adequado para ser rapidamente eliminada do organismo.

Em dezembro de 2012, Lucentis® recebeu duas novas indicação da Anvisa, passando a ser o primeiro e único tratamento aprovado para recuperar parte da visão perdida por pessoas com edema macular diabético, principal causa de cegueira na população com idade produtiva. O tratamento com laser, considerado padrão até o momento, reduz o risco de progressão da doença, mas não recupera a visão perdida. O medicamento também beneficiará os pacientes com  oclusão venosa de retina, doença ocular relacionada à pressão arterial alta, dentre outros fatores de risco, e que está entre as cinco causas mais comuns de cegueira no mundo.

Na indicação para DMRI úmida, Lucentis® já é disponibilizado por planos de saúde privados e também pelos governos dos estados do Mato Grosso, Pará, Bahia, Ceará, Pernambuco, Minas Gerais, além do Distrito Federal.
  
Sobre a degeneração macular relacionada à idade (DMRI)

A DMRI é a principal causa de cegueira em pessoas com 65 anos ou mais de idade, segundo a Sociedade Brasileira de Retina e Vítreo. A doença afeta a visão central, levando à perda da visão em pouco tempo, se não tratada de forma precoce. 

O único fator de risco comprovado até o momento é o envelhecimento. No estágio avançado, a doença pode limitar significativamente a autonomia do idoso. Entre os seus sintomas iniciais estão visão com linhas onduladas, borramento visual e distorção de objetos.

Existem duas formas de DMRI, a forma mais frequente, chamada de seca, e a forma mais grave, chamada úmida. Apesar de não existir cura, para a forma úmida os pacientes brasileiros podem contar com tratamento capaz de estabilizar e recuperar parte da visão perdida. O diagnóstico precoce é fundamental para o sucesso do tratamento. Por isso, os médicos recomendam que as pessoas acima de 50 anos consultem anualmente um oftalmologista retinólogo, médico oftalmologista especialista em retina.

Disclaimer
As informações contidas neste texto têm caráter informativo, não devendo ser usadas para incentivar a automedicação ou substituir as orientações médicas. O médico deve sempre ser consultado a fim de prescrever o tratamento adequado.
  
Lucentis® (ranibizumabe) permite um regime de tratamento personalizado com 95% de sucesso comprovado com uma média de 6 a 7 injeções intraoculares
Lucentis® tem o perfil de segurança bem caracterizado com mais de 1.500.000 pacientes-ano de tratamento
Atualmente, é o primeiro e único medicamento aprovado para o tratamento do edema macular diabético e da oclusão venosa de retina no Brasil.

Fonte: Dikajob