Milhões de pessoas ingerem suplementos de ginkgo biloba para a memória. Estudos nunca acharam provas sólidas de que o fitoterápico seria realmente eficaz, mas não era considerado prejudicial. Agora, cientistas divulgaram o primeiro estudo de toxicologia encomendado pelo governo e afirmam que o extrato provocou câncer em animais usados como cobaias, a maior parte no fígado e na tireoide, além de tumores nasais.
O estudo não confirma se ginkgo biloba é perigoso para humanos, mas considera “preocupante o fato de cobaias serem afetadas pelo mesmo tipo de câncer”, diz Cynthia Rider, do National Toxicology Program.
Já integrantes da American Herbal Products Association, federação de empresas, e do American Botanical Council, grupo que publica informações e instruções sobre plantas medicinais, criticaram severamente o estudo, alegando que o ginkgo usado tem composição química diferente da comercial.
A FDA, agência reguladora de medicamentos, vai analisar o estudo, mas já proibiu ginkgo biloba em alimentos e bebidas.
Fonte: O Estado de S.Paulo