O que são os suplementos alimentares?
No entanto, são considerados como “Alimentos Para Praticantes de Atividade Física” os Repositores Hidroeletrolíticos, Alimentos Compensadores, Repositores Energéticos, Alimentos Proteicos e Aminoácidos de Cadeia Ramificada.
Tudo sendo uma categoria de produtos com finalidade e públicos específicos, que tem como objetivo fixar a identidade e as características mínimas de qualidade desses produtos, evitar o consumo indiscriminado, bem como fornecer orientações precisas quanto à suplementação alimentar de pessoas que praticam atividade física.
Esses são constituídos de pelo menos um destes ingredientes: vitaminas (A, C, complexo B, etc.), minerais (Fe, Ca, K, Zn, etc.), ervas e botânicos (ginseng, guaraná em pó), aminoácidos (BCAA, arginina, ornitina, glutamina), metabólitos (creatina, L-carnitina), extratos (levedura de cerveja) ou combinações dos ingredientes acima.
Podem, também, ser definidos como um produto que contém ingredientes dietéticos para suplementar a dieta, lembrando que o termo “dietético” significa alimento produzido industrialmente que tem como característica a “ausência” de determinados nutrientes.
Função
Alguns autores classificam os suplementos nutricionais como um dos recursos ergogênicos usados por atletas ou esportistas com o intuito de melhorar o rendimento esportivo, podendo ser agrupados em quatro categorias:
1. Suplementos que podem influenciar o metabolismo energético (P. ex.: creatina, carnitina, bicarbonato e cafeína);
2. Suplementos que aumentam a massa muscular (P. ex.: proteínas e aminoácidos essenciais, cromo e B-hidroxi-B-metilbutirato);
3. Suplementos que melhoram a saúde em geral (P. ex.: aminoácido glutamina e minerais antioxidantes);
4. Outros compostos (P. ex.: ginseng, pólen de abelha, alguns minerais e vitaminas ainda não avaliados adequadamente).
2. Suplementos que aumentam a massa muscular (P. ex.: proteínas e aminoácidos essenciais, cromo e B-hidroxi-B-metilbutirato);
3. Suplementos que melhoram a saúde em geral (P. ex.: aminoácido glutamina e minerais antioxidantes);
4. Outros compostos (P. ex.: ginseng, pólen de abelha, alguns minerais e vitaminas ainda não avaliados adequadamente).
Indicação
Ao que me compete abordar, como professor de Educação Física, os suplementos alimentares são utilizados no caso de atletas que possuem um treinamento de alto nível. Sendo, portanto, a relação volume-intensidades altíssimas para meros praticantes de atividade física. O uso de suplementos se justifica pelo grande desgaste metabólico a que são submetidos esses atletas, como treinamentos em vários períodos do dia, por longas horas. Nesse caso, a reposição nutricional por meio de uma alimentação natural e balanceada o impediria de treinar com qualidade pelo desconforto gastrointestinal promovido pela grande quantidade de comida necessária para suprir suas necessidades.
Riscos
O consumo indiscriminado desses produtos pode levar a um aumento do aporte energético, sendo todo o excesso depositado em forma de gordura. Dessa forma, altera-se sua funcionalidade original, colocando em risco a saúde cardiovascular, além de sobrecarregar órgãos nobres como fígado e rim, já que esses terão que metabolizar e filtrar tudo aquilo que for ingerido e não aproveitado adequadamente pelo organismo. Sem falar no desperdício de dinheiro, já que todos esses produtos são absurdamente caros.
A suplementação em alguns casos pode levar à obesidade?
A obesidade é multifatorial. No entanto, o consumo exagerado pode, sim, contribuir para um desses fatores.
Esportistas que mantêm uma boa alimentação precisam de suplementos mesmo assim?
Todo praticante de atividade física, atleta ou não, terá a sua particularidade. Cada um possui objetivos diferentes. No caso de atletas, as diferentes modalidades, demandas esportivas, características de treino e variados níveis de treino farão com que a alimentação se torne parte determinante no plano de treinamento, variando conforme cada peculiaridade que os difere.
Por: Prof. Rodolfo Hampe
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