Investigadores dos EUA reduziram um glioblastoma em mais de um terço através de um capacete que gerava um campo magnético oscilante não invasivo.
Os investigadores testaram o capacete desenvolvido num doente de 53 anos que sofria de glioblastoma recorrente em fase terminal, apesar de este ter realizado anteriormente uma excisão cirúrgica radical, quimiorradioterapia e terapia genética experimental.
Na investigação foi criado uma aparelho denominado dispositivo oncomagnético, que aplicou um campo magnético oscilante gerado por ímãs rotativos num perfil de frequência e num padrão de tempo específicos.
Os investigadores administraram este tratamento ao doente pela primeira vez durante duas horas sob supervisão médica, sendo que os tratamentos seguintes foram dados em casa com a ajuda da esposa do doente, com tempos de tratamento crescentes até um máximo de seis horas por dia.
A investigação mostrou que, durante as cinco semanas de tratamento, a terapia magnética foi bem tolerada pelo doente e a massa e o volume do tumor encolheram em quase um terço. Foi determinado que esta contração podia estar relacionada com a dose do tratamento.
Os investigadores afirmaram que o doente morreu de uma lesão não relacionada durante o tratamento, mas durante esse curto período de tempo, estes verificaram que 31% da massa tumoral desapareceu, sendo a eficácia do tratamento verificada na autópsia.
Fonte: ALERT Life Sciences Computing, S.A.
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