A droga possui uma história longa e fascinante. Foi usado durante séculos pelos índios, ao longo dos rios Amazonas e Orinoco e em outras partes do continente, para matar animais selvagens usados como alimento; a morte resulta da paralisia dos músculos esqueléticos.
A preparação do curare foi, durante muito tempo, encoberta de mistério e só era confiada aos curandeiros da tribo.
Logo após a descoberta do continente americano, Walter Raleigh e outros exploradores e botânicos interessaram-se pelo curare, e no final do século XVI amostras de preparações nativas foram levadas para a Europa para estudos.
O uso clínico moderno do curare, aparentemente, data de 1932, quando West empregou três frações altamente purificadas em pacientes com tétano e distúrbios espásticos.
O primeiro teste do curare para promover relaxamento muscular na anestesia foi descrito por Griffith e Johnson (1942). A vantagem significativa de obter-se grau desejado de relaxamento muscular sem o uso de concentrações perigosamente altas de anestésicos foi reconhecida na década seguinte.
Esses fármacos bloqueiam a transmissão colinérgica, entre o terminal nervoso motor e o receptor nicotínico na junção neuromuscular no músculo esquelético. Esses bloqueadores neuromusculares são análogos estruturais da acetilcolina e atuam como antagonistas (tipo não despolarizante) ou agonistas (tipo despolarizante) nos receptores da placa motora da junção neuromuscular.
Os bloqueadores neuromusculares são clinicamente úteis durante a cirurgia para produzir relaxamento muscular completo, sem o emprego de doses mais elevadas dos anestésicos para conseguir relaxamento comparável.
Fonte: Portal Educação e wikipedia
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