domingo, 30 de novembro de 2014

Você sabe o que é Esporotricose?

A esporotricose é uma doença que pode afetar animais e humanos, comumente classificada como micose.

A esporotricose manifesta-se na forma de lesões na pele, geralmente nos braços, pernas e rosto, que se originam de um ou mais carocinhos vermelhos e podem virar feridas.

Somente um dermatologista pode fazer o diagnóstico da doença em humanos, pois ela pode ser facilmente confundida com outras enfermidades da pele.

Nos animais, o diagnóstico pode ser feito em clínicas veterinárias e os sinais mais comuns são lesões profundas na pele, geralmente com pus, que não cicatrizam e evoluem de forma rápida.

O fungo causador da esporotricose (Sporothrix schenckii) costuma habitar o solo, palhas, vegetais e também madeiras, sendo transmitido por pedaços contaminados, como farpas ou espinhos. O contato direto com animais contaminados, em especial os gatos, também transmite a doença, por meio de arranhões, mordidas e toque em pontos lesionados da pele.

Transmissão

Algumas medidas simples podem evitar a transmissão do fungo.
Em contato com animal suspeito de estar com a doença, deve-se utilizar luvas e lavar bem as mãos após o manuseio.

Higienizar o ambiente também pode reduzir a quantidade de fungos dispersos e evitar novas contaminações.

Em caso de morte dos animais doentes, não se deve enterrar os corpos, e sim incinerá-los, para impedir que o fungo se espalhe pelo solo.

Não há registros de casos de transmissão entre humanos. Pelo que se sabe, as pessoas só contraem a doença pelo contato com animais ou ambientes infectados.

Tratamento

O tratamento recomendado, na maioria dos casos humanos e animais, é o uso de antifúngico, que deve ser receitado por médico ou médico veterinário.

A dose a ser administrada deve ser avaliada por esses profissionais, de acordo com a gravidade da doença, mas, dependendo do caso, outros fármacos podem ser usados.

Outro cuidado importante é isolar o animal em um ambiente próprio até que o tratamento da esporotricose esteja concluído, assim evita-se a contaminação de outros ambientes, animais e pessoas.

Fonte: Diário da Saúde - Com informações do Ministério da Saúde 

Um comentário:

  1. Meu gato está com esse doença, já separei ele pois tenho outros animais. E já comecei o tratamento que é de no mínimo seus meses, mas Deus está no controle e tudo vai dar certo!

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