quinta-feira, 11 de abril de 2013

Consumo de fibras reduz risco de acidente vascular cerebral


Um maior consumo de fibras pode reduzir o risco de sofrer um acidente vascular cerebral (AVC) pela primeira vez, sugere um estudo publicado na revista “Stroke”.

A fibra dietética é a parte da planta que o corpo não absorve durante a digestão e pode ser solúvel ou insolúvel. Investigações anteriores demonstraram que a fibra dietética poderia ajudar a reduzir os fatores de risco associados ao AVC, que incluem pressão arterial elevada, e níveis elevados de colesterol LDL.

“Uma maior ingestão de alimentos ricos em fibra, como grãos integrais, frutas, vegetais e frutos secos, é benéfica para qualquer indivíduo, especialmente para aqueles com fatores de risco de AVC, como excesso de peso, tabagismo e pressão arterial”, revelou, em comunicado de imprensa, a líder do estudo, Diane Threapleton.

Neste estudo os investigadores da University of Leeds, no Reino Unido, analisaram os resultados de oito estudos publicados entre 1990 e 2012 sobre ocorrência de AVC. Quatro dos estudos focaram-se especificamente no risco de AVC isquêmico, que acontece quando um coágulo bloqueia um vaso sanguíneo no cérebro. Três dos estudos centraram-se no AVC hemorrágico que ocorre quando há uma hemorragia num vaso sanguíneo no cérebro.

Após terem combinado os resultados dos diferentes estudos e terem em conta os fatores de risco do AVC, os investigadores constataram que por cada aumento de cerca de sete gramas na ingestão diária de fibras, ocorria uma diminuição de sete por cento no risco de sofrer um AVC pela primeira vez.

A American Heart Association, nos EUA, recomenda a ingestão de pelo menos 25 gramas de fibra por dia, uma quantidade que pode ser conseguida através de seis a oito porções de cereais e oito a dez porções de frutas e vegetais.

“A maioria dos indivíduos não ingere os níveis de fibra recomendados, e um aumento de fibra pode contribuir para a diminuição do risco de AVC. Desta forma há que educar os consumidores sobre a importância do aumento da ingestão de fibra e informá-los como podem conseguir este aumento através da dieta”, conclui Diane Threapleton.

Fonte: ALERT Life Sciences Computing, S.A.