Segundo ARANDA (2001), os imunobiológicos são sensíveis a
agentes físicos como a luz e o calor, especialmente por conterem na sua
formulação antígeno e adjuvantes, que não podem ser submetidos a congelamento,
nem a calor, pois esses aceleram a inativação das substâncias que entram na
composição dos produtos. O autor define como rede de frio o sistema de conservação dos imunobiológicos onde se inclui o armazenamento, o transporte e a manipulação destes produtos em condições adequadas de refrigeração, desde o laboratório produtor até o momento em que os mesmos são administrados.
O Programa Nacional de Imunização visa muito à conservação dos imunobiológicos. Sem a adequada conservação não há imunização, logo não há prevenção das doenças imunopreveníveis.
É necessário, portanto, mantê-los constantemente refrigerados, utilizando para isso instalações e equipamentos adequados em todas as instâncias: nacional, estadual, regional e municipal/local.
Um manuseio inadequado, um equipamento com defeito, ou falta de energia elétrica podem interromper o processo de refrigeração, comprometendo a potência e eficácia dos imunobiológicos (BRASIL, 2002).
Na unidade de saúde, as vacinas ficam acondicionadas em refrigeradores exclusivos. A temperatura deve permanecer entre 2º e 8ºC, sendo verificadas duas vezes ao dia, no início e no final das atividades.
As vacinas devem ser arrumadas em bandejas perfuradas para a melhor circulação do ar; vacinas virais ficam na primeira prateleira; vacinas bacterianas, toxoides e soros, na segunda e terceira prateleira. (FIGUEIREDO, 2005).
Fonte: portaleducacao.com.br