quarta-feira, 2 de abril de 2014

6 carreiras promissoras no setor farmacêutico

Da mediação entre governo e indústria até a missão de fazer o contato com líderes de opinião da comunidade científica; veja que funções estarão em alta no setor. 

Nos últimos anos, o setor farmacêutico no Brasil viveu uma revolução. A entrada dos genéricos no mercado é um dos motivos, mas não o único. “O governo é o principal cliente da indústria farmacêutica e ele mudou”, afirma Silvia Carvalho, consultora sócia da Abrahams Executive Search. 

A demanda ficou mais exigente e a competição, acirrada. Para responder a este cenário, novas profissões foram criadas. E, a tendência, é que ocupem mais espaço no mercado, segundo a especialista. Confira quais são estes cargos e o perfil ideal para ocupá-los:

Gerente de acesso ao mercado público

É o profissional responsável por fazer o meio de campo entre governo e indústria farmacêutica. “Ele atua antes do processo de licitação, oferecendo soluções especificas de como a empresa pode ajudar no contexto de cada região”, diz Silvia. 
Os requisitos não seriam para menos: profundo conhecimento dos medicamentos (principalmente, as questões técnicas que são relevantes para o governo), além de domínio das políticas públicas – que podem variar em cada região. Os salários podem chegar a 25 mil reais por mês.

Gerente de acesso ao mercado privado

Neste caso, o profissional media a relação entre a indústria farmacêutica e desde seguradoras de saúde até hospitais. A tarefa é, praticamente, a mesma: mapear necessidades e entregar soluções. Saber tudo sobre os medicamentos e ter uma boa relação com os clientes é a combinação fundamental. 
“É um trabalho proativo. Antes do produto ser lançado, eles já começam o trabalho de acesso”, diz a especialista. Os salários podem chegar a 25 mil reais por mês.

Gerente farmacoeconomia

Quais os impactos sociais e econômicos de um tratamento? A resposta é dada por quem atua na área de farmacoeconomia, segundo Silvia. “Este profissional faz estudos que mostram os custos e a duração de um tratamento se o paciente for tratado com o produto A ou B”, descreve a especialista. Os profissionais devem ser da área de Ciências Farmacêuticas e os salários chegam a 30 mil reais.

Medical Science Liaison (MSL)

Este é o profissional que faz contato com líderes de opinião na área de saúde para trocar informações sobre os estudos feitos antes que um medicamento seja lançado. “Não existe uma abordagem comercial. Eles não falam sobre marca, falam sobre molécula”, diz Silvia. 
Até pouco tempo atrás, este cargo era ocupado exclusivamente por médicos – fato que tornava este tipo de profissional extremamente raro no mercado. Hoje, segundo a recrutadora, o mercado se abriu: dá para contratar biomédicos, fisioterapeutas, biólogos e até dentistas para a carreira, entre outros. Mas, neste caso, é essencial ter um doutorado. Os salários variam entre 15 e 18 mil reais.

Gerente de educação médica

O uso de alguns medicamentos é tão complexo que não basta ler a “bula”, é preciso acesso à alguém de dentro da indústria farmacêutica que saiba, em detalhes, o modo de usar. “Ele instrui mais, leva informações ao médico e expõe como administrar cada remédio”, afirma a especialista. Os salários variam de 18 a 20 mil reais.

Gerente de ONG

O cargo ainda não é muito demandado no Brasil, mas entre as empresas mais modernas no setor, ele se tornou uma peça fundamental nos projetos da indústria farmacêutica com o terceiro setor. “Ele orienta as ONGs, faz palestras sobre opções de tratamentos. Não é comercial, é uma relação de cunho social”, afirma. Neste caso, os salários atingem a casa dos 15 mil reais. 

Fonte: Exame

5 comentários:

  1. Muito interessante, me identifiquei mais com o gerente de ONG!

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  2. Eu me identifiquei melhor com (MSL) , mas como é que a gente acha essas vagas? Concurso público?

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  3. Legal para se postar, mas na prática aonde estão estas vagas e estes empregados? algumas vagas para o ministério da saúde são através de concurso quando raramente abre ou através do famosos QI (quem indica) você pode ate ter ótimas qualidades mas basta um bom contato político de outri e já se foi esta vaga, a realidade do farmacêutico é outra, e é triste começa por uma formação confusa onde não se sabe que tipo de profissional se quer formar, para trabalhar na indústria com 2 créditos de matérias de industrial? Aos meus amigos de SC farmacoeconomia vocês tiveram uma boa base disso? farmacologia vocês saem com segurança de ter o conhecimento? Têm créditos suficientes? Farmácia hospitalar como esta? Aos que querem seguir carreira de análises clínicas o currículo está bom? Ao profissional de farmácia comercial como é. Ser formado diplomado e ter menos conhecimento de um balconista, pois não Não estamos tendo um preparo adequado, falta farmacologia falta matérias que tratam a relação medicamento organimo, falta estudo de instabilidade e compatilidade, estudo de estabilidade de diluiçoes. Infelizmente o profissional recém formado hoje consegue uma vaga em farmácia comercial, onde irá aprender no dia a dia pois na faculdade verás que foi menos do essencial, irá por muito crédito em celular e fazer propagandas de protetores solar, pois sim infelizmente a farmácia comercial não deixa de ser um comércio, e nós profissinais da saúde com uma formação mal planejada vivendo com um piso que nem da para viver (Casa aluguel alimentação carro...), gostaria muito de estar errado e não parecendo como um pessimista, mas eu me vejo como um profissional da saúde e não um comerciante, porém um profissional da saúde sem base no mínimo de farmacologia, sem conhecimento para se discutir uma dosagem com um médico, precisamos disso no currículo, porque falar que o profissional é importante e cobrar sua responsabilidade é fácil, quero ver oferecer o preparo adequado. Um abraço aos companheiros de SC e boa sorte aos irmãos da UFSC que enfrentam mudanças curriculares e se formam sem o mínimo necessário, estou errado? façam igual a OAB e apliquem uma prova e verás quantos conseguiriam ter o CRF (ou melhor, não ter)

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